quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A incrível história da mulher que derreteu de tanto calor


Amanheceu abafado em Rio Branco. Vontade enorme de não sair do quarto. Assistir um filme, dois ou três quem sabe. Talvez trocasse os filmes por um livro ou até mesmo pelo vício do Twitter. Mas tudo com o meu querido ar-condicionado ligado no máximo.

Infelismente, a vida real me chama. Preciso trabalhar como todo ser humano. Sem trabalho não tem dinheiro. Sem dinheiro não tem luz. Sem luz não tem ar-condicionado. Sem ar-condicionado não tem quem resista. É morte certa.

- Morreu de quê?
- Derreteu de tanto calor.

Vou virar história. Melhor, vou ficar na história. Sempre serei lembranda como a mulher que derreteu de calor.

- Enterraram?
- Não. Virou uma poça e nós enxugamos.

3 comentários:

  1. Lembro-me bem do calor infernal que é Rio Branco. Saindo do avião, à meia-noite, me senti como se estivesse debaixo de um sol de 40º ao meio-dia. INSUPORTÁVEL.

    E sabe de uma coisa interessante que eu percebi? Apenas eu suava. Era facilmente indentificável no meio da multidão.

    "-Olha, um turista."
    "-Como você sabe?"
    "-Oras, simples. É aquele alí quase morrendo de tanto suar..."

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  2. Kkkkkkk

    Amei o texto de hoje....

    Bjo Jan!

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