quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O primeiro amor de Clara

Clara aos quinze anos de idade era uma moça divertida e bem humorada. Sempre de bem com a vida, dividia seu dia entre os estudos e o voleibol, seu esporte favorito. Na verdade Clara gostava mesmo era do vôlei e deixava seus estudos sempre para depois, atitude essa refletiva na sua reprovação escolar no final do ano.

Pois bem, Clara aos quinze anos resolveu que iria namorar, afinal já estava ficando velha e como diziam seus amigos, “estava passando do ponto”. Por coincidência a casa ao lado da sua havia acabado de receber novos inquilinos, mãe e dois filhos. Por curiosidade ou não Clara começou a observar o movimento dos vizinhos recém-chegados. Aos poucos ela foi se apaixonando por Henrique, o filho caçula. A paquera era correspondida e alguns meses depois eles começaram a namorar.

Clara estava feliz da vida, Henrique também. Aliás vale ressaltar que ele aos 18 anos já era um verdadeiro cavalheiro. Fazia questão de estar esperando pela namorada na parada de ônibus que ela sempre descia quando voltava da escola e vivia sempre presenteando-a com pequenos mimos, próprios da adolescência.

Aos olhos dos outros eles eram um casal feliz. Brigavam e brincavam um com o outro com a mesma facilidade. Trocavam recados e se controlavam pelas janelas de suas casas. Porém algo no casal incomodava as pessoas. Clara não entendia, achava tudo normal. Gostava de Henrique e ele dela e assim achava que esse era o rumo natural das coisas. Porém Henrique era negro e Clara tinha uma pele que de tão branca parecia algodão. O contraste do jovem casal aos olhos de algumas pessoas não era nada agradável.

Mas Clara que sempre achou que as pessoas deveriam ser valorizadas por seu caráter e suas ações e não pela cor da pele, acreditava que todas as pessoas eram iguais a ela e por isso não percebia que os olhares curiosos e os narizes torcidos que o casal recebia era por causa do contraste das cores. E assim Henrique e Clara seguiram adiante até o fim do amor juvenil e foram felizes enquanto vivenciavam as emoções do primeiro amor.

domingo, 26 de agosto de 2007

Sábado a tarde, beira do rio, cerveja gelada e boas amigas...





Coisas que odeio em você


"Odeio o modo como fala comigo

E como corta o cabelo

Odeio como dirigi o meu carro

E odeio seu desmazelo

Odeio suas enormes botas de combate

E como consegue ler minha mente

Eu odeio tanto isso em você

Que até me sinto doente

Odeio como está sempre certo

E odeio quando você mente

Odeio quando me faz rir muito

Mais quando me faz chorar...

Odeio quando não está por perto

E o fato de não me ligar

Mas eu odeio principalmente

Não conseguir te odiar

Nem um pouco

Nem mesmo por um segundo

Nem mesmo só por te odiar"



* Desconheço a autoria

A história de Fernanda

Aos vinte e dois anos de idade Nanda, assim chamada carinhosamente pelos amigos mais próximos, achava que já tinha sofrido sua maior decepção amorosa. Nos braços ela balançava sua filha que tinha pouco mais de três meses de nascida. O amor que transbordava de mãe para filha foi o que deu a Nanda a força para seguir adiante com sua vida de mãe solteira. Mas o que ela realmente não imaginava é que o destino lhe reservara uma surpresa oito anos mais tarde. E ao acordar pela manhã no primeiro dia de casada ao lado do pai de sua filha ela achou que a felicidade estava completa. Enfim, uma vida normal, casa, marido, filha para cuidar e trabalho para poder ajudar no sustento da casa.

Mas o que Nanda não contava é que a convivência de um casal não é nada fácil, principalmente quando não gozam de estabilidade financeira. Ela queria melhorar de vida, arrumar um emprego que não lhe pagasse somente quinhentos reais, quem sabe até voltar a estudar. Sim pq ela havia parado de estudar depois do nascimento da pequena Mariana.

O grande amor de Nanda tudo suportava e tudo vencia. As traições do marido, o comodismo em não arrumar emprego e passar boa parte do dia dormindo, os olhares acusadores da família, isso tudo pq ela achava que estava feliz e que seu amor tudo superaria. No entanto os dias foram se passando e com eles os anos foram chegando e ela percebeu que nada mudara. A vida estava estagnada. Alguns poucos fios de cabelos brancos lhe mostravam que a vida estava passando por sua mão e que ela nada fizera de tão grandioso. Não tinha cursado uma faculdade e consequentemente não tinha um bom emprego. Seu marido tinha terminado um curso superior, mas tinha uma enorme falta de ambição e ainda estava desempregado. A pequena Mariana, já estava com dez anos, daqui mais uns anos começaria a namorar e Nanda pensou que não queria estar vivendo essa vida medíocre para sempre.

Ela então resolveu voltar a estudar, se inscreveu e passou no vestibular. À volta as aulas foi muito estranho para Nanda que se encontrava a pelo menos dez anos sem estudar. Mas ela gostou e logo se adaptou. Começou a ficar ávida por conhecimentos e sugava-os como água. Nanda experimentava agora uma felicidade diferente e esquecida por ela há muito tempo atrás. Ela tinha voltado a se amar e a se ver como mulher. Fernanda não era feia, ao contrário, era uma moça bonita, de olhos e longos cabelos castanhos, porém a vida tinha cuidado de maltratá-la um pouco, também havia cuidado de tirar quase toda a sua vaidade. Mas agora as coisas estavam mudando, ela começava a se enxergar como mulher. E se amou verdadeiramente.

Esse amor que começou a sentir por si mesma lhe tirou toda a fragilidade acumulada ao longo desses anos em seu casamento, que a essa altura já estava falido. Ela viu que esse não era o homem que ela queria envelhecer ao lado. Nanda percebeu que a vida não era só essa que ela levava junto a Pedro. Nanda queria mais, muito mais. E então o inevitável aconteceu, a separação. Não que ela não tenha sofrido, afinal foram muitos anos juntos, mas ela se sentiu aliviada e percebeu que agora ela poderia realmente voar.

A mudança física e psicológica era visível. Sua alto-estima havia voltado e com ela sua vaidade. Nanda agora era uma outra mulher. Uma mulher que escovava os cabelos, pintava as unhas e se maquiava. Sua beleza que ficara escondida ao longo desses anos reaparecia luminosa. Ela agora não ganhava só quinhentos reais por mês, pois também havia arrumado um novo emprego. Tudo ia bem, sua filha estudando em escola particular, a faculdade quase sendo concluída, Nanda estava feliz, porém um pensamento às vezes vinha lhe perturbar o sono, ela não conseguia se apaixonar novamente. Nanda começou a sentir falta de ser frágil, de brigar por ciúmes de ter alguém que segure a sua mão e saia pelas ruas da cidade.

O problema é que de tão forte que se transformou ela não consegue deixar que ninguém rompa esse amor que adquiriu por ela mesma. Fernanda agora busca se entregar e se permitir viver uma relação a dois. Talvez ela tenha medo de se trair, mas mesmo assim ela agora é uma pessoa muito mais feliz.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Minha internet curtindo férias em Fortaleza do Abunã

Além da real falta de tempo, minha internet também tem sido uma forte aliada na demora das minhas postagens. Na verdade eu estou desconfiada que ela tem vida e sentimentos próprios e diga-se de passagem um tanto temperamental.

Só funciona quando quer, para isso inventa desculpas absurdas como a desconfiguração do modem que retorna configurado logo após seu período de descanso, geralmente escolhido nos feriados prolongados ou fins de semana. Nesse final de semana por exemplo tô achando que minha net foi para Fortaleza do Abunã pegar uma prainha de rio.

Espero que pelo menos ela esteja se divertindo enquanto eu fico me contorcendo longe do meu orkut (único vício que tenho).

Antigamente eu ligava p Brasiltelecom, conversava, brigada, chorava, chingava, mas agora sei que não adianta pois a resposta é sempre a mesma:

- Senhora aqui está tudo normal, a senhora precisa chamar um técnico para ir até o local e averiguar o problema. A senhora quer que eu agende a visita de um técnico?

Primeiro que eu não sei p q tanta senhora numa frase só, segundo q chamar o técnico de nada adianta, pq se adiantasse o problema já tinha sido resolvido e eu não estaria ligando pela enésima vez. Então, só me resta acreditar que assim como nós seres humanos minha internet precisa de uns dias de folga para não ficar estressada, mas bem q alguém podia dizer p ela que férias a gente só tira uma vez por ano né?

domingo, 12 de agosto de 2007

Dia dos pais e os 3 Zés da minha vida

Hoje é dia dos pais e eu sou uma privilegiada, tenho três papais para comemorar essa data! O primeiro é o seu Zé Dantas, meu pai biológico, meu grande amigo, qdo estou c ele ainda sinto que tenho 5 anos de idade. Ele adora me paparicar e me encher de conselhos, não existe pai mais carinhoso que ele. Embora até hj ele não consiga chamar as duas únicas filhas que tem pelo nome certo papai Zé é muito amado e querido!!

Em segundo vem outro Zé, agora o Higino, meu avô materno, ele é meu espelho de honestidade e organização. Foi quem me criou desde que papai e mamãe se separam. A presença masculina dentro de casa é a dele. Graças a ele sempre tive de tudo um pouco e nada me faltou. Estudei em escolas particulares, viajei, ganhei meu carrinho, minha casa, enfim. Ele é aquele paizão que está sempre preocupado com o bem estar de suas filhas. Vovô Zé também é muito amado e querido!!

Finalmente o terceiro Zé, meu tio Carlos José ou tio Arantes. Esse é uma figura!!! Sempre de braços abertos para a família. Me assumiu em sua vida como se eu fosse dele e briga comigo com a propriedade de um pai. É barulhento e brigão. Me acolheu em sua casa em um dos momento difíceis que passei na vida e entre mim e seu filho nunca vi tratamento diferente! Titio Zé também não poderia deixar de ser muito amado e querido!!

Porém ter três pais tem o seu lado ruim, pois são três presentes para comprar, três visitas para fazer, mas também tem o seu lado bom são três bolos para comer!!

Feliz dia dos pais a todos os pais que mereçam!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

É preciso muita coordenação motora

Hoje a tarde presenciei uma cena que só mesmo o ser humano com a sua enorme capacidade de adaptação é capaz de proporcionar. Vi um deficiente visual carregando em uma das mãos a bengala que lhe permite seguir na direção certa e na outra mão ele equilibrava uma sombrinha e uma criança de aproximadamente um ano. A sombrinha ele usava para proteger do sol a pequenina que levava em seus braços. Ora vejam vocês que ele seguia seu caminho em uma rua muito movimentada acompanhado do olhar atento e inquieto de sua companheirinha que nem se quer fazia noção das dificuldades que seu caroneiro estava tendo para levar-lhe a algum lugar. Justo hoje não andava com minha máquina fotográfica por perto.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Decisões

Estou adiando decisões e atitudes na minha vida não sei por qual motivo, afinal cedo ou tarde terei que fazer ou decidir pequenas e grandes coisas. Mas por enquanto faço como a maioria do povo brasileiro, vou empurrando com a barriga...Assisto aulas medíocres ou não (alguns professores são bons), cumprimento pessoas que nem gosto (por pura educação), deixo de cumprimentar as que me interessam (por causa da timidez), recebo cantadas baratas pelo msn de pessoas cafonas e dou cano em homens interessantes por medo de me envolver...Eita mulherzinha mais confusa essa que eu me tornei!!!

Amizade


Amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo


* Amizade Sincera, Renato Teixeira

domingo, 5 de agosto de 2007

Sandy e Júnior


Com um aperto no coração hj vi no programa do Faustão, Sandy e Júnior dando início a sua turnê de despedida. Posso estar na faixa dos 3.3, mas confesso que adoro essa dupla e isso vem desde o tempo que eu era adolescente e eles duas criançinhas fofas que cantavam músicas agitadinhas que conquistavam as crianças da época. Depois disso minha filha nasceu e tive nisso uma boa desculpa pra acompanhar todos os sucessos. Claro que com tanta pressão nada mais natural do que a Júlia virar fã de carteirinha também. Há alguns anos a dupla veio a Rio Branco em mega show no Parque de Exposição, a Júlia talvez nem fizesse tanta questão de ir, mas eu...Como eu poderia perder essa oportunidade? Comprei os ingressos e antes da hora marcada estavamos lá...E que show!!! Por isso hoje fiquei tristinha e agora só me resta comprar o cd acústico que encerra a carreira da dupla (claro que o cd é p Júlia e não pra mim).

Simples desabafo

Sinceramente tem uma pessoa que só mesmo a boa educação que meus avós me deram me faz engolir, pq já deu prova suficiente que de amiga não tem nada. Como eu não a tenho na minha lista de melhores amigas e jamais frequentará minha casa com a desenvoltura de uma amiga de infância, deixo p lá todas as grosserias e asneiras que essa pessoa fala e faz.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Neruda



A Palavra


... Sim Senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam ... Prosterno-me diante delas... Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as... Amo tanto as palavras... As inesperadas... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem... Vocábulos amados... Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho... Persigo algumas palavras... São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema... Agarro-as no vôo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as... Deixo-as como estalactites em meu poema; como pedacinhos de madeira polida, como carvão, como restos de naufrágio, presentes da onda... Tudo está na palavra... Uma idéia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e que a obedeceu... Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, têm tudo o que, se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes... São antiqüíssimas e recentíssimas. Vivem no féretro escondido e na flor apenas desabrochada... Que bom idioma o meu, que boa língua herdamos dos conquistadores torvos... Estes andavam a passos largos pelas tremendas cordilheiras, pelas. Américas encrespadas, buscando batatas, butifarras*, feijõezinhos, tabaco negro, ouro, milho, ovos fritos, com aquele apetite voraz que nunca mais, se viu no mundo... Tragavam tudo: religiões, pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que eles traziam em suas grandes bolsas... Por onde passavam a terra ficava arrasada... Mas caíam das botas dos bárbaros, das barbas, dos elmos, das ferraduras. Como pedrinhas, as palavras luminosas que permaneceram aqui resplandecentes... o idioma. Saímos perdendo... Saímos ganhando... Levaram o ouro e nos deixaram o ouro... Levaram tudo e nos deixaram tudo... Deixaram-nos as palavras.


* Pablo Neruda, nasceu no dia 12 de julho de 1904, em Parral, no Chile.. Marxista e revolucionário, cantou as angústias da Espanha de 1936 e a condição dos povos latino-americanos e seus movimentos libertários. Diplomata desde cedo, foi cônsul na Espanha de 1934 a 1938 e no México. Desenvolveu intensa vida pública entre 1921 e 194. Indicado à Presidência da República do Chile, em 1969, renuncia à honra em favor de Salvador Allende. Participa da campanha e, eleito Allende, é nomeado embaixador do Chile na França. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 197. Morreu a 23 de setembro de 1973 em Santiago do Chile, oito dias após a queda do Governo da Unidade Popular e da morte de Salvador Allende.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Fran, rainha da pontuação

Adoro escrever, mas tenho um pouco de receio com as vírgulas e alguns pontos. O ponto de exclamação (!!!) e o de interrogração (???) eu conheço bem e sei perfeitamente que qdo quero exclamar, causar impacto ou mesmo chamar atenção para algo eu uso o de ! E quando quero perguntar alguma coisa, uso o ponto de ?. Mas não é raro eu encontrar pessoas no msn escrevendo uma bela exclamação com um ponto de interrogação no final ou vice-versa. Nesse momento fico confusa, não sei se a pessoa ta perguntando, exclamando ou se é burro mesmo!! Eu Queria ser como minha amiga Francielle, ela sim é a rainha dos pontos e vírgulas, sabe onde deve ficar cada um ou mesmo se eles se encontram em lugar impróprio, incerto ou não sabido. Um dia eu chego lá, ei de ler gramática por gramática, decorar regra por regra e nunca mais, eu digo nunca mais, pontuar conforme minha respiração.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Tranquila...



Quero aprender a ter tranquilidade!

Acabou as férias!!



Hoje definitivamente a vida volta ao normal, as férias infelizmente terminaram. Agora é vida de adulto até dezembro, ou seja, trabalho-aula-casa-trabalho-aula-casa...E pra me animar com esse recomeço ontem resolvi sair e fazer umas pequenas comprinhas bem estudantis tipo: caderno, lápis, borracha, canetas (de todas as cores) e estojo (esse último impossível, pois nessa época do ano não se encontra um estojo bonitinho em lugar nenhum). Aproveitei a farra das compras e me presenteei com um livro que há tempos queria ler, chama-se Chico Mendes Crime e Castigo do jornalista Zuenir Ventura. Mas voltando ao assunto do início das aulas, a primeira e principal providência já foi tomada hoje cedo: coloquei meu caderno novo (que de lindo não tem nada, pq os cadernos bonitos são caros e bote caro nisso) dentro do carro e de lá ele só sai no final do ano!!!