segunda-feira, 31 de março de 2008

Rafa e Carol

“Apaixonar-se por um amigo é arrebatador.
Você olha para o lado o vê com olhos diferentes.
Descobre o que seu coração já sabia há muito tempo”.
Autor desconhecido
Rafa e Carol se conheciam desde o jardim da infância. Sempre estudaram nas mesmas escolas e dividiam os mesmos colegas e professores. Aos 16 anos Rafa percebeu que o que sentia por Carol era algo além da amizade. Adorava ouvir o som das suas risadas escandalosas, a sua voz, o seu caminhar, o seu gesticular.

O medo de que Carol não correspondesse começou a despertar sentimentos nunca antes vividos. Rafa já não dormia direito, comia pouco e estava em constante estado de alerta na espera de que Carol deixasse transparecer seus sentimentos.

Mas meses se passaram e Carol nada demonstrava. Ela gostava da companhia de Rafa e das coisas que faziam, mas nunca havia parado para pensar se existia amor naquela relação. Talvez até já tivesse percebido que não era só amizade, pois já havia flagrado várias vezes o olhar fixo de Rafa em sua boca. E também já se pegara imaginando como seria o gosto da boca de Rafa.

No entanto Carol preferia fingir que nada via e nada sentia. Mas a verdade é que quando por algum motivo Rafa não ia a escola, ela se sentia sozinha e triste. As voltas para casa não eram tão divertidas sem a sua companhia. Aquela rotina dentro do ônibus era maravilhosa. Carol adorava quando Rafa começava a cantar ou declamar algum poema sem se importar com os outros passageiros. Esses momentos são mágicos, pensava ela.

Finalmente chegou o grande dia. O primeiro beijo do casal. Foi romântico, delicado e sem pressa. Nem Rafa nem Carol queriam quebrar o encanto do doce beijo. Também não sabem como, só sabem que aconteceu. Era um fim de tarde de domingo, a lua começando a surgir no céu, o rio como testemunha e uma música do Frejat vinda de longe completaram o ambiente propício ao amor.
“...Procuro um amor que seja bom prá mim
vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos...”
Passaram muito tempo lutando contra seus sentimentos. Com medo dos pais, dos colegas, dos professores. Mas depois do primeiro beijo nada mais importava. O medo de serem discriminadas e recriminadas ficou pra trás. E elas só queriam viver aquela relação de amor, amizade e cumplicidade que no fundo já compartilhavam há tempos.

Descobriram-se apaixonadas. E daí que fosse por alguém do mesmo sexo? Estavam juntas. E juntas venceriam os obstáculos e os preconceitos. Primeiro os de dentro de casa, depois, aos poucos, os da rua, da escola e do mundo.
* Por Jannice Dantas

sábado, 29 de março de 2008

Gesto de amor

Realmente um gesto vale mais que mil palavras. Assistam. Quem quiser chorar fique a vontade.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Eu e ela





Só agora consegui tirar um tempinho prá atualizar meu blog. E hoje é um dia muito especial! Aniversário da Ju! Embora o dia já esteja quase acabando quero deixar aqui uma homenagem a minha filha preferida [e única]. Hoje saí largando tudo o que eu podia prá ficar pertinho dela. Minha pimentinha! Companheirona de todas as horas!
E é assim que o tempo vai passando...
As crianças vão crescendo...
E a gente envelhecendo!

terça-feira, 25 de março de 2008

A pergunta que não quer calar

Acabei de passar por uma farmácia, dessas que mais parece uma loja de conveniência, pois, vende do remédio ao biscoito e adivinhem o que eu vi? Muitos ovos de páscoa. E não era ovinhos qualquer, eram Sonhos de valsas, lakas, diamantes negros e por ai vai. Mas vejam vocês que a páscoa pelo que me consta foi domingo, a meu ver quem ganhou, ganhou, quem não ganhou não ganha mais. E a pergunta que não quer calar: O que será feito desses ovos?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Sobre o feriado

Quem não tem cão caça com gato, já dizia minha avó. Feriadão longo, quem teve condições viajou, quem não teve ficou por aqui mesmo. Eu fiz uma viagem rápida à Itália e a Suíça, coisa de 30 minutos. Viajei através da comida. Fui ao Parque da Maternidade e degustei um crepe suíço acompanhado de um Milk shake italiano. Voltei prá casa feliz!

Mania de amar

Esse texto é de Hilda Lucas, me foi encaminhado por email por uma amiga. Para mim é a prova de que toda mulher seja aos 15 ou aos 52 anos almejam a mesma coisa: amar e ser amada. Cada amor a sua época claro; E com suas exigências, espectativas e características próprias. Porém, sempre o velho amor.

Parece piada, soa piegas, mas é isso que eu quero: aos cinqüenta e dois anos, ainda quero um amor, mais um. Não um amorzinho qualquer, nem caso, nem casamento, nem paixonite. Nem precisa ser para sempre. Mas não vale amor comprado. Nem quero nada escondido, furtivo, apressado. Não me convêm as sombras, nem o outro lado da história.

Um amor para amar, já sem filhos para criar, sem casas para construir, sem dinheiro para juntar. Um amor de só viver. Feito de aconchego e tesão e distâncias que não sejam abismos, intimidade que não seja diluição, afinidade que não seja anulação. Um amor de mistérios sutis, fantasias libertas e silêncios solenes, comoventes. Ah!, precisa ser amor de espaços preservados.

Não quero ser dona nem serva. Muito menos cara-metade: quero inteiro, de igual para igual, lado a lado, olho no olho. Amor de compartilhar, sem compartimentos. Só não pode invasão. Não quero clandestinidade, nem mesquinhez, não quero as sobras, quero o banquete. Quero plenitude nesse amor maduro e bem-vindo.

Quero viagens, tardes chuvosas, estradas, hotéis. Quero soltura. Beijo na praça, no cinema,na sala, no beco. Público e privado. Às claras. Deve ser, um amor ósado e cheio de besteiras íntimas.
Aos cinqüenta e dois anos me surpreendo, me pego sonhando, ainda querendo. Que mania, meu Deus! Que nem menina, que nem mocinha, que nem qualquer mulher, (duvido que todas não queiram...), ainda desejo aquelas velhas sensações risíveis: perna bamba, coração aos pulos, beatitude, frio na barriga, sexo molhado. Sossega, mãe! – posso ouvir filha dizer. Desculpa, filha, não dá.

Não tenho o menor pudor em rimar paixão com coração, amor com dor, sonho com Tonho, se esse for o nome amado, porque o amor é brega e quase ridículo, é lindo e quase impossível, é fugaz e quase sempre atroz. E ainda assim, eu quero.

Sei que o amor é exibido, gosta de se pavonear, se estampa na cara da gente, muda nosso olhar, sobe em palanques, púlpitos; é tão eloqüente esse tal de amor que nos deixa gagos, atônicos. Às vezes, fica de longe, tímido e platônico.

O amor nos faz de bobos, zomba de nós para depois nos fazer sentir heróis. O amor é complexo na sua gramática: para alguns é verbo intransitivo, tem sujeito composto de outrem, é adverbial nos modos e tempos e também muito sintático. Prolixo, profético, profilático, pródigo. Às vezes, promíscuo.

Adora ser um paradoxo e, apesar de gostar das proparoxítonas, pois é trágico, patético, democrático e poético, o amor é também gutural, ditongal, cheio de ais e uis, repleto de mins e tus.

Muito cortês e fidalgo, coisa de fino trato é também hormonal, cheio de humores, temperamental. Pode ser casca grossa, desastrado, bruto até, um coitado. Matreiro e engenhoso, o amor é safado, malandro, desabusado. Se mal criado, fica vulgar, violento. Se bem tratado, é meloso e delicado, vem com flores e fala mansa.

O amor é dengoso, sorrateiro. Esgueira-se sem cerimônia nas alcovas, sob as saias, nos banhos, debaixo da pele, atrás dos sonhos. Pode ser distraído e isso às vezes é fatal porque irrita. É guloso, come chocolate. Quando selvagem, arranca pedaço. Quando domesticado, enjoa.

É maroto, o famigerado, é astuto, o danado. Não dá trégua, é teimoso, não sossega enquanto não nos faz arquejar, arfar, arder. Ah, como eu quero, um amor assanhado, descarado, louco para ser feliz e rir alto! Daqueles feitos de valsa e tango. De príncipe e de raptor. Estado de graça e cio. Verbo e carne. Amor explícito, melado. Xodó.

E por não parar de pensar no maldito bendito, eu digo rendida e inconformada, que aos cinqüenta e dois anos, ainda quero um amor feito de tudo e de nada, de fogo e de paz. Anacrônica e bobinha lá vou eu, sem medo de ser nem ridícula nem feliz. Não abro mão. Insisto, sigo querendo, totalmente apaixonada pela idéia de amar.

domingo, 23 de março de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

Na mira dos paparazzi

Quem quiser legenda clica aqui.

De quem é?


Tá bom, tá valendo um ovo de páscoa prá quem adivinhar de quem são esses pézinhos.

Renascimento

Remexendo meus arquivos encontrei esse texto que serviu de perfil no meu orkut em abril de 2007. Como páscoa é renascimento e o texto retrata justamente meu renascimento, resolvi compartilhar com vocês.

Confesso que não passei pela crise dos trinta anos. Ao contrário completar trinta com saúde e cercada de amigos queridos foi maravilhoso. Mas fazendo uma retrospectiva dessas minhas três décadas vejo que hoje não sou mais aquela garotinha ingênua que acreditava em contos de fadas e em um amor e uma cabana.

Já descobri dolorosamente que príncipes encantados não existem e que no amor o dinheiro também é muito importante, afinal, as contas do final do mês não esperam para serem pagas, mesmo quando moramos em uma cabana.

Aos 32 anos também descobri que por mais que saibamos que a morte existe, nunca queremos que ela chegue para quem amamos. E que quando ela chega nos machuca tão profundamente que não conseguimos sarar a ferida, nem mesmo com o tempo.

Já lutei sozinha contra o mundo acreditando em um grande amor, que nunca me fez feliz de verdade. Já amei por completo, pela metade, até fingi que amei sem ter amado.

Olhando para trás vejo a encruzilhada da mulher que eu poderia ter me tornado e da mulher que eu sou. E fico feliz em ver que se antes eu era frágil e apaixonada, hoje sou forte, mas continuo apaixonada. Claro que troquei de paixões e de amores, mas quem me ensinou mesmo foi a vida.

Com ela aprendi a ser forte e decidida, me tornei mulher e mãe. Aprendi que o que está feito está, mas que podemos mudar e mudar para melhor sempre. Aprendi ainda que existem saudades gostosas, doloridas, eternas...Mas principalmente descobri que crescer é essencial e que como diria Tom Jobim, fundamental é mesmo o amor!

terça-feira, 18 de março de 2008

Curto diálogo

Natália: _ Jann eu queria ter só a metade do teu cabelo!
Jannice: _ Eu também!

segunda-feira, 17 de março de 2008

É difícil ser mulher

Ser mulher nos dias atuais é muito difícil. Principalmente para as mais independentes, aquelas que possuem um bom emprego e uma boa bagagem cultural.

Não sei se é devido a essa independência que os homens se sentem constrangidos em tê-las ao lado e preferem então aquelas mulheres completamente ocas por dentro.

O fato é que devido a esses comportamentos machistas de ambos os sexos é q qdo uma mulher encontra um homem cavalheiro, desses que abre a porta, anda de mão dada e te olha no olho ela simplesmente não sabe como agir.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Marco e eu

Dias atrás meu primo reclamou comigo que eu não havia citado seu nome naquela história que relatei aqui prá vocês sobre meu primeiro namorado. Mas isso me fez pensar que somos ‘figurinhas carimbadas’ na vida do outro e que realmente eu ainda não havia compartilhado aqui no blog nenhum de nossos ‘causos’.

Mas também, foram tantas histórias e sempre cercadas de amor e briga que fica difícil escolher uma. Talvez por nós dois sermos filhos únicos e a coroa de netos mais velhos da família Sousa nos ter feito reinar por longos anos [até que finalmente 10 anos depois nasceu a Edna], nos tornamos digamos assim pessoas com bastante opinião própria [traduzindo: mimadas].

Mas sempre que me recordo de algo relacionado a minha infância ele está por perto. Como quando, por exemplo, eu cortei meu calcanhar no aro da bicicleta. Adivinhem na garupa de quem eu estava? E quando eu quebrei um dos meus dedos do pé pulando do muro, a casa era de quem? Quando certa vez por causa daquele meu primeiro namorado outro primo quis brigar comigo adivinhem quem me defendeu? E quem furava os olhos das minhas bonecas como ninguém? E quem teve um filho que nasceu justo no dia do meu aniversário e ainda por cima me deu ele como afilhado? Ele mesmo! Sempre ele.

Mas uma das coisas que mais me lembro são das horas que ele passava construindo cidades e ruas com tampinhas de refrigerante. Ele demorava tanto que quando terminava o projeto de engenharia eu já tinha que voltar prá casa. Mas nas vezes que conseguíamos brincar nos tornávamos ricos e donos de todos os carrinhos de ferro e de toda a cidade também. Claro que ele sempre arrumava um jeito de ter mais posto de gasolina ou prédios do que eu, mas enfim, ele era o dono dos brinquedos e o idealizador dos projetos.

Hoje perdemos nosso trono de novo. Dessa feita para nossos filhos. Brigam que nem cão e gato, mas não se largam. E nós, assim como em um casamento, estamos juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, pq enfim somos primos irmãos. Somos família, partilhamos os mesmos dramas, as mesmas dores, as mesmas alegrias, o mesmo sangue e compartilhamos a vida.

Quem ama o feio bonito lhe parece

Encontrei um ‘ex- ficante’ [prá ser bem sincera eu não sei a diferença entre ‘pegante’ e ‘ficante’, por isso espero ter acertado no adjetivo]. Lembro que na época a conversa dele era a mesma de todos os homens. Aquela de que não quer compromisso sério. Lembro também que várias vezes eu disse prá ele que não queria mais ‘ficar ficando’, para sermos somente amigos (já que trabalhávamos juntos). Tudo certo, mas sempre ao fim da conversa, bem na hora de dizer bye bye ele me tacava um beijo como se nada tivesse sido conversado.

Eu sempre pensava a mesma coisa. Ou ele é surdo ou tem problemas de assimilação. E assim a gente seguia em frente. Ele solteiro , no auge dos seus 36 anos e terminando a segunda faculdade era superficialmente um ‘bom partido’. Mas qualquer pessoa que fizesse uma análise não muito profunda, já via que havia algo de podre no Reino da Dinamarca.

Vamos lá, o cara tem 36 anos e nunca casou? Hum...sei não.

Tá terminando a segunda faculdade mas não dura em nenhum emprego? Xiiiiiiiiiii...sei não.

Adora te beijar, mas sair p jantar nem pensar? Minha filha pode esquecer!

E foi o que fiz. Esqueci.

Mas qual não foi a minha surpresa quando dei de cara com ele de braços dados com uma moça que não é assim nenhum modelo de beleza. Claro que beleza não põe mesa. Mas a primeira coisa que me passou pela cabeça foi : Nossa que mulher feia! Fiquei me sentindo culpada por ter esse pensamento tão preconceituoso, logo eu, que sempre acreditei que quem ama o feio bonito lhe parece.

Olhos amigos

Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos?
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos,
Eles vêem coisas juntos e eles dormem juntos.
Embora eles nunca vejam um ao outro.
* Recebi por email, autor desconhecido.

Sol

Apaixone-se pelo sol...
ele é fiel, gratuito,
absolutamente disponível
e te inunda de prazer!
* Autor desconhecido

segunda-feira, 10 de março de 2008

Surtos de saudades

Às vezes eu sofro de surtos de saudades. Saudades de quando a Julinha ainda era uma bebezinha, de minha infância, de amigos que se perderam pelos caminhos da vida, da família que mora longe, das viagens de férias...

domingo, 9 de março de 2008

Dia de fotografar

Hoje foi um dos raros dias em que eu sai com a minha câmera nas mãos mas não tirei nenhuma foto minha. Eu e Francielle fomos a uma praça fotografar o fim de tarde. 180 fotos depois a missão estava cumprida. Agora é só apresentar para a professora de fotojornalismo e esperar a nota. Abaixo compartilho com vocês algumas das fotos tiradas.








Sobre a Giselle

Quando olho para a Giselle vejo a imagem de uma garotinha frágil e delicada. Porém quando leio seus textos vejo a mulher gigante que ela é!

sábado, 8 de março de 2008

sexta-feira, 7 de março de 2008

Recordar é viver

Ontem quando cheguei ao trabalho tinha um rapaz que parecia tanto com meu primeiro namorado. Eu tímida que nem eu mesma fiquei com vergonha de parar e perguntar se ele era ele mesmo. Ó dúvida cruel. Agora passo o tempo livre a me perguntar se era ele e pq cargas d’águas não falei com o dito cujo.
Nosso namoro terminou meio abalado, mas depois de um tempo, conseguimos esquecer [EU ESQUECI] as magoas do passado e ficamos amigos. Na época ele estava casado e sempre conversava comigo sobre a vontade de se separar e da influência dos pais em sua vida de casado.
Hoje olhando para trás eu lembro que nosso namoro parecia mais novela mexicana. Pra começar ele paquerava a mim e a minha melhor amiga. No dia que nos beijamos pela primeira vez ele me deixou e foi pra casa dela adivinhem fazer o que? E o pior de tudo era ele achar que não iríamos contar uma pra outra.
Ora, ora, ora...Essa época é a que mais se passa tempo ao telefone falando abobrinhas com as amigas e contando o que deve, o que não deve e de quebra algumas mentirinhas. E assim aconteceu. Primeira coisa a ser dita ao telefone: - Adivinha quem me beijou? E ela: - Adivinha quem me beijou também?
Bom minhas três leitoras [aliás, agora são quatro, pq a Paty deixou recadinho dizendo que sempre aparece por aqui tbm], essa situação se arrastou durante meses até que finalmente o bonitinho [mas ordinário] resolveu me pedir em namoro.Pronto! Outra confusão! Quem disse que meus avós deixaram? Alem de eu ser muito novinha ainda tinha o irmão dele [vocês devem estar se perguntando o que tinha o irmão dele. Na verdade eu tbm me fiz essa pergunta muitas vezes, mas para meus avós era difícil aceita-lo já que o irmão não tinha uma boa fama com as drogas e o álcool, logo, o meu ex também necessariamente teria que ser igual].
E puxa daqui, enrola dali, foi preciso meu papai entrar na estória pra que meus avós permitissem meu namoro. Pois vcs acreditam que meu primeiro jantar romântico foi assim: eu, ele, papai e a ex-esposa? Coisa linda de ver. Papai conversando fiado, mas no fundo tava era investigando o genro. Depois do jantar fui pra casa mas a conversa entre sogro e genro continuou.
Acho que foi boa pq no dia seguinte o papai estava lá em casa contando tuuuuuuuudo pra minha avó. E depois disso finalmente pude namorar em casa. Vocês tão pensando que a estória acaba ai né? Pois estão enganados. Agora é que começa.
Como eu era muito novinha minha vó só me deixava sair com ele se fosse acompanhada da irmã de uma colega minha. Menina boa, dizia minha avózinha. Porém a irmã da minha amiga era apaixonada por ele [na verdade nessa época todas eram, pq ele além de bonito era rico] e um belo dia recebo a notícia de que o nosso namoro chegava ao fim.
Anos depois os dois chegaram a se casar, não tiveram filhos e se separaram. Ele foi embora para Belém [sua cidade natal], não tem mais tanto dinheiro como antigamente. Eu e minha amiga e sócia continuamos nos falando até hj. A ex-esposa dele tbm freqüenta os mesmos lugares que eu e não são raros os dias em que estamos presentes nas mesmas fotos, logo tbm nos falamos.
Não que a possível presença dele tenha me deixado abalada, meu coração disparado e eu tenha descoberto que ele foi e sempre será o grande amor da minha vida. Apenas vieram à tona recordações e como diz o dito popular recordar é viver.

Sushi - Parte III

Eu encampei um grande projeto esse ano. Depois de passar mal e pagar uma pequena fortuna [pro cara q ganha salário mínimo é sim] no restaurante japonês, decidi que é questão de honra eu gostar de sushi e aprender a comer com aqueles pauzinhos chamados hashis[coisa de gente chique].

Ontem foi dia de exercício para o aprendizado [que ta mais pra lavagem cerebral do que qualquer outra coisa]. Claro que para me exercitar fui em busca de um restaurante mais barato. Sorte minha, encontrei!

E tava eu e o Rafa [agora meu companheiro de sushi] sentados em uma das mesas do restaurante [eu me exercitando profundamente e ele se deliciando com a comida], quando um homem já mais pra lá do que pra cá da Terra da Cerveja começou a ligar pra namorada.

Vocês já viram cachorro sendo chutado? Era igual. Eu fiquei tão feliz. Nunca tinha visto um homem se arrastando tanto por causa de uma mulher. Ele telefonava pra ela, os dois começavam a brigar pq ele queria pq queria que ela fosse ao seu encontro [e pelo que pude perceber da conversa a moça tem obrigação de fazer companhia para uma tia idosa e recebe um valor em dinheiro por isso] e então ele desligava o telefone dizendo que tudo estava acabado e que nunca mais ligaria.

Cinco minutos depois, a conversa se repetia, chegando ao ponto de ele dizer que pagava o mesmo tanto que tia da moça para que ela ficasse com ele. Gente isso durou umas duas horas. Ele ligava-brigava-desligava-ligava-brigava-desligava. E nos momentos que ele não estava ligando, estava passando mensagens. Coisa linda de ver. Fiquei tão emocionada que resolvi pedir uma porção de batatas fritas pra ficar mais um pouco e continuar presenciando aquele momento IGUAL CACHORRO do pobre homem.

terça-feira, 4 de março de 2008

Como assim acabou?


Marian Keyes está super na moda. Pra quem não conhece ela é a autora dos livros Melancia, É agora ou nunca, Sushi e outros, todos best sellers. Eu gosto de ler seus livros. Embora eles me mostrem que mesmo que eu me ache super moderna e despida de preconceitos não consigo encarar com bons olhos certos comportamentos de seus personagens.

As estórias são bem escritas e nos proporcionam uma leitura agradável. Mas o final... o final dos livros são sinceramente decepcionantes. Tudo termina como se ainda houvesse muito a ser contado. E embora eu fique louca pra terminar de ler quando chego ao final, me dá um vazio. É como se faltasse algo a ser dito, como se faltasse um último capítulo. Claro que essa é minha opinião e não expressa a de mais ninguém além da minha própria.

Um andar a mais

Eureca!! Eu não descobri a pólvora, mas, fiz uma descoberta fantástica também. Descobri que trabalho no quinto e não no quarto andar como todos falam. Como cheguei a essa conclusão? Fácil explicar! Para eu chegar no que todos chamam de primeiro andar eu preciso subir dois lances de escadas, logo, o primeiro andar é o segundo; o segundo o terceiro e assim por diante!

Sushi - parte II

E quer saber mais? Por incrível que pareça eu ando com vontade de comer sushi de novo e pasmem: já combinei de ir! Não vai ser 40 reais e nem uma vontade insuportável de desmaiar que vão me intimidar. O Sushi que me aguarde!

Descobriram que o Djavan existe

Eu gosto do Djavan, gosto mesmo e gosto muito. Mas nunca escutei tanto suas músicas quanto nesse período que antecede ao show que ele dará essa semana aqui em Rio Branco. Parece que as rádios finalmente o descobriram ou então estão de acordo com os responsáveis pelo evento e tão bancando uma “certa publicidade”. Já to até imaginando que no final do mês a bola da vez vai ser o Roupa Nova.

Made in Bolívia?

Ontem finalmente ouvi uma certa pessoa dizer que tinha o raciocínio lento! Mas ela é inteligente sim, o problema é que a inteligência dela só funciona quando o assunto é futilidade. Ai sim, ela solta o verbo, mas na hora de colocar em prática acho que a ‘bichinha’ se enrola um pouco, pq nunca vi mais cafona. Com as cores extravagantes que ela adora usar, acho que faria bastante sucesso na Bolívia!