Foi entre a lama da chuva e casas humildes que de longe avistei uma casinha pequenina que mais parecia saída de algum conto de fadas. A cerquinha, a varanda, os cômodos, por dentro e ao seu redor tudo era perfeito.
Ela se chama Casa de Leitura Chico Mendes e fica no bairro de mesmo nome. Lá as crianças e adolescentes encontram contação de histórias, recreações, músicas, recital de poesias e filmes.
Dentro cada coisinha tem seu lugar. Os fantoches, os livros, os joguinhos. É tudo tão arrumado que quando me vi lá a primeira coisa que me veio a cabeça foi o Sítio do Pica Pau Amarelo. “Só falta a Dona Benta, Tia Nastácia, Narizinho, Pedrinho, Emília e o Visconde de Sabugosa”, pensei.
O ambiente é lúdico, mágico, especial. Realmente fiquei comovida com a dedicação das pessoas que lá trabalham e principalmente com o interesse pela leitura que foi despertado nas crianças. Crianças que preferem estar lá, a ficar brincando nas ruas.
Sabe quando você assiste nos desenhos animados as mocinhas rodando encantada com o que estão vendo? Assim aconteceu comigo. Na época em que fui lá, eu havia sido escalada para fazer uma matéria sobre o local, antes de ir dei uma pesquisada mais ou menos para saber o que era e tal e qual não foi minha surpresa ao encontrar um lugar tão aconchegante. As crianças ficam tão envolvidas na leitura que por lá não se ouve choros ou gritos, que são típicos dessa fase da idade.
Semana passada, um professor dentro da sala de aula fez a seguinte pergunta a minha turma de pós-graduação: O que nós temos de bom no Estado que podemos mostrar a população?
Bom, acho que a Casa de Leitura Chico Mendes é uma dessas coisas boas que podemos e temos que mostrar não só para a população acreana, mas, para todos, ‘quizá’ o mundo, ficasse sabendo que num bairro onde moram pessoas menos favorecidas socialmente, existe um lugarzinho encantado, que leva crianças para dentro do mundo da leitura. E que lá elas viajam mundo a fora sem sair do lugar.
Essa é uma das coisas que enche o peito da gente de orgulho. Poxa, quisera eu ter perto da minha casa, um lugar desse para minha filha freqüentar. Parabéns ao professor Gregório Filho, cabeça pensante e coração pulsante do projeto. Parabéns a coordenadora da casa, Maria Antônia, aliás, minha companheira de escola, dos tempos em que eu dava aula na educação infantil e parabéns ao Daniel Zen, presidente da Fundação Elias Mansour, que sabem tão grandemente, como zelar essa casa que mais parece saída do mundo da imaginação.
Janniceeeeeeee,
ResponderExcluirobrigada por visitar o bloguinho.
pois é, segui o som do coração mas pedindo que Deus fosse minha força, e aqui estou eu :).
Venham me visitar viu?
vi o jornalzinho do seu casamento, achei demais, parabéns a vocês também,
e se quiserem vir pra Blumenau ou redondezas, é só me avisar, tem um quartinho aqui reservados só para acreanos e amigos.
beijos
:)