“Apaixonar-se por um amigo é arrebatador.
Você olha para o lado o vê com olhos diferentes.
Descobre o que seu coração já sabia há muito tempo”.
Você olha para o lado o vê com olhos diferentes.
Descobre o que seu coração já sabia há muito tempo”.
Autor desconhecido
Rafa e Carol se conheciam desde o jardim da infância. Sempre estudaram nas mesmas escolas e dividiam os mesmos colegas e professores. Aos 16 anos Rafa percebeu que o que sentia por Carol era algo além da amizade. Adorava ouvir o som das suas risadas escandalosas, a sua voz, o seu caminhar, o seu gesticular.
O medo de que Carol não correspondesse começou a despertar sentimentos nunca antes vividos. Rafa já não dormia direito, comia pouco e estava em constante estado de alerta na espera de que Carol deixasse transparecer seus sentimentos.
Mas meses se passaram e Carol nada demonstrava. Ela gostava da companhia de Rafa e das coisas que faziam, mas nunca havia parado para pensar se existia amor naquela relação. Talvez até já tivesse percebido que não era só amizade, pois já havia flagrado várias vezes o olhar fixo de Rafa em sua boca. E também já se pegara imaginando como seria o gosto da boca de Rafa.
No entanto Carol preferia fingir que nada via e nada sentia. Mas a verdade é que quando por algum motivo Rafa não ia a escola, ela se sentia sozinha e triste. As voltas para casa não eram tão divertidas sem a sua companhia. Aquela rotina dentro do ônibus era maravilhosa. Carol adorava quando Rafa começava a cantar ou declamar algum poema sem se importar com os outros passageiros. Esses momentos são mágicos, pensava ela.
Finalmente chegou o grande dia. O primeiro beijo do casal. Foi romântico, delicado e sem pressa. Nem Rafa nem Carol queriam quebrar o encanto do doce beijo. Também não sabem como, só sabem que aconteceu. Era um fim de tarde de domingo, a lua começando a surgir no céu, o rio como testemunha e uma música do Frejat vinda de longe completaram o ambiente propício ao amor.
“...Procuro um amor que seja bom prá mim
vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos...”
vou procurar eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos...”
Passaram muito tempo lutando contra seus sentimentos. Com medo dos pais, dos colegas, dos professores. Mas depois do primeiro beijo nada mais importava. O medo de serem discriminadas e recriminadas ficou pra trás. E elas só queriam viver aquela relação de amor, amizade e cumplicidade que no fundo já compartilhavam há tempos.
Descobriram-se apaixonadas. E daí que fosse por alguém do mesmo sexo? Estavam juntas. E juntas venceriam os obstáculos e os preconceitos. Primeiro os de dentro de casa, depois, aos poucos, os da rua, da escola e do mundo.
* Por Jannice Dantas
ADOREI!!!!
ResponderExcluirMerece um lugarzinho num jornal de domingo! (Além dum lugar também no próximo livro das mulheres jornalistas..)
De verdade, viu??!!
bjssssssssssss
ADOREI!!!!
ResponderExcluirMerece um lugarzinho num jornal de domingo! (Além dum lugar também no próximo livro das mulheres jornalistas..)
De verdade, viu??!!
bjssssssssssss
Jaaaaaaaaaaaaaaaan
ResponderExcluirParabéns amiga
que vc seja mto feliiiiiiiiiiiiz
bjo no coração
NINI
oii aqui e a nathalia a amiga da ana julia tua filha amei seu blog ta lindoo vc fez o lay ?
ResponderExcluirOi Nat não foi eu que fiz não.Foi um amigão meu chamado Fred! Ficou lindo né? Qdo vc quiser pode comentar a vontade! Bj
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