Encontrei um ‘ex- ficante’ [prá ser bem sincera eu não sei a diferença entre ‘pegante’ e ‘ficante’, por isso espero ter acertado no adjetivo]. Lembro que na época a conversa dele era a mesma de todos os homens. Aquela de que não quer compromisso sério. Lembro também que várias vezes eu disse prá ele que não queria mais ‘ficar ficando’, para sermos somente amigos (já que trabalhávamos juntos). Tudo certo, mas sempre ao fim da conversa, bem na hora de dizer bye bye ele me tacava um beijo como se nada tivesse sido conversado.
Eu sempre pensava a mesma coisa. Ou ele é surdo ou tem problemas de assimilação. E assim a gente seguia em frente. Ele solteiro , no auge dos seus 36 anos e terminando a segunda faculdade era superficialmente um ‘bom partido’. Mas qualquer pessoa que fizesse uma análise não muito profunda, já via que havia algo de podre no Reino da Dinamarca.
Vamos lá, o cara tem 36 anos e nunca casou? Hum...sei não.
Tá terminando a segunda faculdade mas não dura em nenhum emprego? Xiiiiiiiiiii...sei não.
Adora te beijar, mas sair p jantar nem pensar? Minha filha pode esquecer!
E foi o que fiz. Esqueci.
Mas qual não foi a minha surpresa quando dei de cara com ele de braços dados com uma moça que não é assim nenhum modelo de beleza. Claro que beleza não põe mesa. Mas a primeira coisa que me passou pela cabeça foi : Nossa que mulher feia! Fiquei me sentindo culpada por ter esse pensamento tão preconceituoso, logo eu, que sempre acreditei que quem ama o feio bonito lhe parece.
Olha o lado bom, vc não precisou dar uma cadeirada nele pra ele desgrudar de vc.
ResponderExcluirSem contar q agora vc pode encontrar alguém q saia pra jantar, emprego fixo e queira casar.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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