Dias atrás meu primo reclamou comigo que eu não havia citado seu nome naquela história que relatei aqui prá vocês sobre meu primeiro namorado. Mas isso me fez pensar que somos ‘figurinhas carimbadas’ na vida do outro e que realmente eu ainda não havia compartilhado aqui no blog nenhum de nossos ‘causos’.
Mas também, foram tantas histórias e sempre cercadas de amor e briga que fica difícil escolher uma. Talvez por nós dois sermos filhos únicos e a coroa de netos mais velhos da família Sousa nos ter feito reinar por longos anos [até que finalmente 10 anos depois nasceu a Edna], nos tornamos digamos assim pessoas com bastante opinião própria [traduzindo: mimadas].
Mas sempre que me recordo de algo relacionado a minha infância ele está por perto. Como quando, por exemplo, eu cortei meu calcanhar no aro da bicicleta. Adivinhem na garupa de quem eu estava? E quando eu quebrei um dos meus dedos do pé pulando do muro, a casa era de quem? Quando certa vez por causa daquele meu primeiro namorado outro primo quis brigar comigo adivinhem quem me defendeu? E quem furava os olhos das minhas bonecas como ninguém? E quem teve um filho que nasceu justo no dia do meu aniversário e ainda por cima me deu ele como afilhado? Ele mesmo! Sempre ele.
Mas uma das coisas que mais me lembro são das horas que ele passava construindo cidades e ruas com tampinhas de refrigerante. Ele demorava tanto que quando terminava o projeto de engenharia eu já tinha que voltar prá casa. Mas nas vezes que conseguíamos brincar nos tornávamos ricos e donos de todos os carrinhos de ferro e de toda a cidade também. Claro que ele sempre arrumava um jeito de ter mais posto de gasolina ou prédios do que eu, mas enfim, ele era o dono dos brinquedos e o idealizador dos projetos.
Hoje perdemos nosso trono de novo. Dessa feita para nossos filhos. Brigam que nem cão e gato, mas não se largam. E nós, assim como em um casamento, estamos juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, pq enfim somos primos irmãos. Somos família, partilhamos os mesmos dramas, as mesmas dores, as mesmas alegrias, o mesmo sangue e compartilhamos a vida.
Tu queres me fazer chorar, né?!! Tá bom!!! Beijos, te amo prima!!!
ResponderExcluirGostei muito dos tapas e beijos, mas, como Marco, tambem fiquei com os olhos..... grandes novidades, vindo de quem em?
ResponderExcluirBeijos, gostei.
Eu não conheço o Marco, mas é legal a história de vocês. Sempre tem alguém com quem dividimos muito da nossa vida, desde a infância.. os meus ficaram para trás, mas não na memória.
ResponderExcluirBjos!
Querida Jannice:
ResponderExcluirO brilho dos grandes escritores e jornalistas está exatamente em alguns pontos indispensáveis: clareza e simplicidade do texto, criatividade, estilo próprio e poder de atração do leitor. Você reúne tudo isso e me deixa entusiasmado com a sua já quase nova profissão. Já tem tudo de uma boa profissional.
Todos os livros que li, ou que leio, devem me atrair nas primeiras páginas, do contrário ficarão guardados para depois, e bote depois nisso. Suas crônicas, despertam sempre o interesse, logo nos primeiros parágrafos, numa sucessão de frases gostosas de se ler, promovendo emoções e vontade de se terminar tudo no mesmo momento. Seus livros (que tenho certeza você escreverá algum dia), pelo que estou vendo, também serão assim, gostaremos a partir da primeira página, com vontade de devorá-los. Siga em frente. Gostei muito da sua crônica e também das boas lembranças infantis e adolescentes que você nos trouxe aos tempos presentes. Também vivemos essa alegria, pela oportunidade de ter você ao nosso lado, oferecendo nosso amor paternal. Um beijo do seu tio Carlos Arantes
** MArco, na verdade eu queria mesmoi era filar um almoço. Comsegui! rsrs
ResponderExcluir** Tia, tu chora c propaganda de cartão de crédito e num ia chorar aqui? rsrs
** Matheus, o Marco é filho da tia Jeanett, ele sempre tava nos aniversários da Júlia, talvez vc não esteja ligando o nome a pessoa.
** Tio, sem palavras! Bj grande!
Gente eu sei q consegui é c N, foi problema de digitação viu?!
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