"Há pessoas que nos falam e não escutamos.
Há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam".
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Ai que orgulho do meu avô
O senhor José Higino de Souza Filho respondeu cordialmente nossa solicitação de entrevista dizendo que, antes de prefaciar seu primeiro livro, intitulado, “ O trabalho vence tudo”, o professor Omar Sabino de Paula disse, em outras palavras, que a realização da obra fazia lembrar o aforismo do montanhista que, ao atingir o ponto culminante de sua escalada, gravou na rocha a expressão: “ só os fortes chegaram até aqui”.
Omar Sabino lembrou ainda a afirmativa de Euclides da Cunha, em sua obra “Os Sertões”, de que o “ sertanejo é antes de tudo um forte”. Com suas palavras, Sabino queria pôr José Higino, seu pai e seu irmão Sansão no mesmo plano.
“Quanto a meu pai não tenho nenhuma dúvida na assertiva da comparação, o mesmo podendo dizer do meu irmão Sansão. Quanto a mim, no entanto, prefiro creditar o elogio à longa amizade existente entre mim e o professor Omar, da qual, por sinal muito me honro”.
Foi assim com humildade, que ele nos relatou bons e maus momentos da sua história e da de Tarauacá.
5-) E essa estiagem que tivemos agora? O Sr. já havia visto uma igual a essa na história do Acre?
As estiagens prolongadas, que aconteciam apenas no Nordeste, e que foram uma das causas do povoamento do Acre, parece haverem chegado também por aqui, pois em toda a minha vida nunca tinha visto nada igual.
6-) O Sr. conta em seu livro ‘A luta contra os astros”, que Tarauacá, tinha uma vida social efetiva, inclusive com peças teatrais, musicais etc. Ensuma, uma sociedade de alto nível, com muitos exemplos bons para os jovens da época: Hoje nós não temos mais isso, a que o Sr. atribui essa decadência?
Considerando que tudo isso existiu por conta do apogeu da borracha, não é difícil concluir que o fato se deve exclusivamente ao declínio do preço do produto pela entrada de concorrentes no mercado, como foi o caso da Malásia. Em razão disso, houve um esvaziamento das pessoas que,pelo bom nível cultural que possuíam, faziam com que essas atividades existissem.
9-) O Sr. sem sombra de dúvidas é um vencedor. Que recado o Sr. deixaria hoje para os jovens que não tem muitas perspectivas na vida, haja vista o mercado de trabalho estar altamente competitivo?
Vivendo num mundo cada vez mais competitivo, o conhecimento se impõe como uma condição cada vez mais necessária, razão pela qual se fala hoje em dia, em educação continuada, aquela que nos leva a estar permanentemente estudando. É o que, finalmente poderei sugerir àqueles que estão chegando, hoje ao mercado de trabalho.
Omar Sabino lembrou ainda a afirmativa de Euclides da Cunha, em sua obra “Os Sertões”, de que o “ sertanejo é antes de tudo um forte”. Com suas palavras, Sabino queria pôr José Higino, seu pai e seu irmão Sansão no mesmo plano.
“Quanto a meu pai não tenho nenhuma dúvida na assertiva da comparação, o mesmo podendo dizer do meu irmão Sansão. Quanto a mim, no entanto, prefiro creditar o elogio à longa amizade existente entre mim e o professor Omar, da qual, por sinal muito me honro”.
Foi assim com humildade, que ele nos relatou bons e maus momentos da sua história e da de Tarauacá.
1-) Seu pai o Sr. José Higino de Souza é considerado pôr muitos o precursor da pecuária no Acre, já que, a carne inclusive na capital era importada da Bolívia, por que, ele resolveu criar gado, e onde ele arrumou suas primeiras cabeças?
Na época quem não pretendesse se dedicar à exploração da borracha tinha como alternativa a agricultura, atividade, por sinal, não muito estimulante. Pecuária nem se cogitava. Diziam, por exemplo, que esta só era viável onde existissem campos naturais, como era o caso do Nordeste. A experiência, contudo, que meu pai detinha sobre pecuária, trazida do Piauí, fez com que ele se decidisse por essa atividade. Até porque havia grande carência dos produtos dela decorrentes na cidade.
2-) Mas de onde vieram as primeiras cabeças?
As primeiras cabeças foram adquiridas no próprio município, não sabendo eu dizer de quem teria sido. È importante ressaltar que, embora tenha sido ele o primeiro a se dedicar exclusivamente a esta atividade, não foi o único desenvolver criação no município. Os coronéis Áuton Furtado, no seringal Universo, José Marques, no seringal Paraíso, Vandick Tocantis, no seringal Foz do Muru, o faziam de forma complementar à exploração da borracha e com interesse de suprir mais as suas próprias necessidades. Em Feijó havia também o coronel França, que chegou a desenvolver pecuária em grande escala, mas só a partir dos anos quarenta começou a participar do abastecimento de Tarauacá, trazendo por terra, periodicamente, boiadas de 60 ou 80 cabeças.
As primeiras cabeças foram adquiridas no próprio município, não sabendo eu dizer de quem teria sido. È importante ressaltar que, embora tenha sido ele o primeiro a se dedicar exclusivamente a esta atividade, não foi o único desenvolver criação no município. Os coronéis Áuton Furtado, no seringal Universo, José Marques, no seringal Paraíso, Vandick Tocantis, no seringal Foz do Muru, o faziam de forma complementar à exploração da borracha e com interesse de suprir mais as suas próprias necessidades. Em Feijó havia também o coronel França, que chegou a desenvolver pecuária em grande escala, mas só a partir dos anos quarenta começou a participar do abastecimento de Tarauacá, trazendo por terra, periodicamente, boiadas de 60 ou 80 cabeças.
3-) Naquela época era muito difícil encontrar mão-de-obra?
Considerando que o grande atrativo era a borracha, a mão-de-obra disponível para qualquer outra atividade era, sem dúvida alguma muito escassa.
4-) As alagações causaram muitos prejuízos para a fazenda, já que a própria se sustentava também com os derivados ?
As alagações embora não acontecessem com tanta freqüência, sempre foram muito prejudiciais à fazenda, pelos danos que causavam, especialmente ao pasto, fazendo com que o gado emagrecesse e a pouca agricultura existente se perdesse, pois, no início, toda a área da propriedade era composta apenas de várzeas sujeitas à alagações.
Considerando que o grande atrativo era a borracha, a mão-de-obra disponível para qualquer outra atividade era, sem dúvida alguma muito escassa.
4-) As alagações causaram muitos prejuízos para a fazenda, já que a própria se sustentava também com os derivados ?
As alagações embora não acontecessem com tanta freqüência, sempre foram muito prejudiciais à fazenda, pelos danos que causavam, especialmente ao pasto, fazendo com que o gado emagrecesse e a pouca agricultura existente se perdesse, pois, no início, toda a área da propriedade era composta apenas de várzeas sujeitas à alagações.
5-) E essa estiagem que tivemos agora? O Sr. já havia visto uma igual a essa na história do Acre?
As estiagens prolongadas, que aconteciam apenas no Nordeste, e que foram uma das causas do povoamento do Acre, parece haverem chegado também por aqui, pois em toda a minha vida nunca tinha visto nada igual.
6-) O Sr. conta em seu livro ‘A luta contra os astros”, que Tarauacá, tinha uma vida social efetiva, inclusive com peças teatrais, musicais etc. Ensuma, uma sociedade de alto nível, com muitos exemplos bons para os jovens da época: Hoje nós não temos mais isso, a que o Sr. atribui essa decadência?
Considerando que tudo isso existiu por conta do apogeu da borracha, não é difícil concluir que o fato se deve exclusivamente ao declínio do preço do produto pela entrada de concorrentes no mercado, como foi o caso da Malásia. Em razão disso, houve um esvaziamento das pessoas que,pelo bom nível cultural que possuíam, faziam com que essas atividades existissem.
7-) Mas em Tarauacá já houveram grandes artistas?
Sim claro. Nós tivemos, por exemplo, músico do gabarito de Mozart Donizete, autor da música hino Acreano. Tivemos a professora Maria Amélia Magalhães, esposa do tabelião Magalhães, exímia pianista, que tanto quanto Mozart, deixou em Tarauacá vários discípulos na sua arte, dentre elas Líbia e Lígia Silva, filhas do agente posta telegráfico, Hilário Silva, Julieta Fiúza, Jacira Lessa, José Catão e outros, que não me recordo. José Potyguara, escritor e dramaturgo, Maria Donisete Mota, professora de artes Cênicas, também muito contribuíram nesse sentido, assim como Dona Bibita, outra baluarte, que por vários anos, lecionou piano no grupo escolar do município. Essas pessoas, infelizmente não tiveram substitutas.
Sim claro. Nós tivemos, por exemplo, músico do gabarito de Mozart Donizete, autor da música hino Acreano. Tivemos a professora Maria Amélia Magalhães, esposa do tabelião Magalhães, exímia pianista, que tanto quanto Mozart, deixou em Tarauacá vários discípulos na sua arte, dentre elas Líbia e Lígia Silva, filhas do agente posta telegráfico, Hilário Silva, Julieta Fiúza, Jacira Lessa, José Catão e outros, que não me recordo. José Potyguara, escritor e dramaturgo, Maria Donisete Mota, professora de artes Cênicas, também muito contribuíram nesse sentido, assim como Dona Bibita, outra baluarte, que por vários anos, lecionou piano no grupo escolar do município. Essas pessoas, infelizmente não tiveram substitutas.
8-) O Sr. poderia nos dizer, do que o Sr. sente mais falta daquela época?
Estando sempre ausente de Tarauacá há mais de quarenta anos, posso dizer que uma das coisas de que muito me recordo e tenho saudade é do convívio familiar e amigo em que vivíamos naquela época.
9-) O Sr. sem sombra de dúvidas é um vencedor. Que recado o Sr. deixaria hoje para os jovens que não tem muitas perspectivas na vida, haja vista o mercado de trabalho estar altamente competitivo?
Vivendo num mundo cada vez mais competitivo, o conhecimento se impõe como uma condição cada vez mais necessária, razão pela qual se fala hoje em dia, em educação continuada, aquela que nos leva a estar permanentemente estudando. É o que, finalmente poderei sugerir àqueles que estão chegando, hoje ao mercado de trabalho.
* Entrevista publicada no site tarauacá.com
Reflexão
Por Aryanny Cadaxo
Hoje acordei com uma notícia super triste, mais um jovem, especial, pois se tratava de um amigo de família e como tantos outros foi tirado de nossas vidas, vida de sua família, de seus amigos, enfim. Logo cedo fui tomada de sensações estranhas, começou com uma angustia, tristeza, um enorme sentimento de solidariedade pois, ficava pensando o que podia fazer pra tornar menor a dor das pessoas que o amavam tanto?? Até cheguei a perguntar pra uma mãe que tinha perdido seu filho também de maneira tão trágica, o que podia fazer além de rezar por ele e pela família, e ela camalmente me disse: _ é um momento de reflexão e é muito confortante ver pessoas queridas por perto.
Daí, respirei e pensei, meu Deus, vai ser muito difícil ver todos. Eles vão estar sofrendo muito mas me enchi de coragem e disse vou estar ao lado deles, se minha presença for ajudar permanecerei a noite toda se preciso for.
Pra minha surpresa, logo, logo chegaram emails e informações, e novamente fui tomada de sensações estranhas. Agora não éra só angustia e tristeza, agora o sentimento de indignação tomou conta da minha alma ao ver a crueldade e falta de sensibilidade de pessoas que se dizem "profissionais" da imprensa da nossa vizinha Rondônia.
Até onde vai esse ciúme doentio que estrapola os limites? Que de maneira cruel, tenta vender notícia, sem respeitar a dor dos outros? será que esses "profissionais" não têm filhos, irmãos, esposa e amigos?
Onde chegamos! Transformaram os ladrões em vítimas, e nossas" vítimas? O que são agora?
Até onde vai a crueldade do ser humano? Deixo essa pergunta para reflexão.
E só me resta lamentar e tentar ser um "ser" humano melhor a cada dia!!
Beijão Gilzinho!!!!
* Aryanny Cadaxo é vereadora em Rio Branco pelo PC do B.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Sem título
Domingo (27/01) fomos tomados por uma tragédia. Sim tragédia mesmo. Essa é a única definição para a perda inesperada de um filho, um irmão, um marido, um amigo.
Eu queria sentar na frente do meu computador e escrever um monte de coisas bonitas e reconfortantes, mas não consigo.
As imagens do pai segurando o caixão do filho, a dor visível da mãe, da esposa e dos irmãos simplesmente não me sai da cabeça.
Me coloco no lugar dessa família e meu peito se contrai com uma dor enorme que tenho certeza não chegar nem perto da que eles estão sentindo.
Então, só me resta pedir as pessoas que passam por aqui que cada um, a sua maneira, peça a Deus que ele dê forças a família para que eles consigam seguir em frente e aprendam a conviver com a ausência.
Eu queria sentar na frente do meu computador e escrever um monte de coisas bonitas e reconfortantes, mas não consigo.
As imagens do pai segurando o caixão do filho, a dor visível da mãe, da esposa e dos irmãos simplesmente não me sai da cabeça.
Me coloco no lugar dessa família e meu peito se contrai com uma dor enorme que tenho certeza não chegar nem perto da que eles estão sentindo.
Então, só me resta pedir as pessoas que passam por aqui que cada um, a sua maneira, peça a Deus que ele dê forças a família para que eles consigam seguir em frente e aprendam a conviver com a ausência.
Cordel da Saudade
sábado, 26 de janeiro de 2008
Eu fui pro paredãããããão
Ontem na festa de aniversário da Karine fizeram uma brincadeirinha estilo paredão do Big Brother adivinhem quem foi a indicada pela líder? Euzinha, isso mesmo, eu!! E pela casa a indicada foi a Mirna. O detalhe é que a líder era minha [até ontem] amiga Ka.
Eu me coloquei no lugar das pessoas que ficam dentro daquela casa confinadas e que no segundo dia que se conhecem já são os melhores amigos de todo o universo. Gente é como se fosse um soco no estomago ou uma facada no coração. Imagina? Você tem um carinho por determinada pessoa e ela vai lá e te indica pra sair da casa. Quer dizer, ela não quer ficar com você por perto, prefere outra pessoa, alguém que seja mais bonita, mais facilmente controlada ou que julguem ser uma pessoa com menos ou mais força fora da casa.
Acho que isso realmente pira o cabeção. Na boa, claro que eu não fiquei chateada, era só uma brincadeira [da qual eu fui eliminada com 87% dos votos] mas, dá uma sensação tipo: as pessoas não gostam de mim, o que é que eu to fazendo aqui? Sinceramente acho que eu não teria estrutura psicológica para participar de uma situação dessa.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Acreana na Globo
Tô eu aqui sentada assistindo o Jornal Nacional quando começa uma matéria falando sobre uma mulher que mora em Madri e ficou rica fazendo bolos decorados. Até ai tudo bem, mas quando o repórter disse que Jane é acreana de Cruzeiro do Sul, aí eu fiquei emocionada. A mulher saiu de um município do Acre, artista plástica, foi tentar uma vida melhor na Espanha, começa a fazer bolo, fica rica e vira notícia na Globo. Olha que história maravilhosa?
Olha que fofo
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Procura-se um namorado
Vasculhando meus arquivos encontrei esse texto da minha amiga Francielle Modesto escrito em 15/12/2006. Ela não é correspondente oficial de nenhum jornal, seu projeto de mestrado foi destruído em público, mas coleciona diplomas e certificados no fundo de uma gaveta. Terá no seu currículum ainda alguns livros e certamente ocupará uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ao meu lado é claro, já que eu tbm irei ocupar um lugar na ABL).
Não precisa ser o Reinado Gianechinni, Brad Pitti ou adjacências. Afinal eu não tenho silicone, como loucamente e não me pareço nada com a Angelina Jolie. Mas eu tenho a inteligência da Marília Gabriela.
Eu não quero que você tenha o carro do ano, eu só quero beijos intermináveis até que os olhos mudem de cor. Não precisa me levar no Piola, eu me contento com a lanchonete do Gilson, desde que você me prometa boas gargalhadas.
Eu sou viciada em Msn, orkut e tudo mais que me dá a falsa sensação de que pertenço ao mundo, só que hoje eu queria sumir com você para um lugar onde não pegue o celular, não pegue a internet, não pegue a televisão, mas que a gente, em compensação, se pegue muito.
Psy Trance está na moda, Rave é a balada da hora, mas eu ainda acho que “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”.
Eu procuro você desde o dia em que eu era a única adolescente solitária de uma festa que eu decididamente queria que nunca tivesse existido. “Mas você precisa saber que eu não dependo de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado”. Só que estamos com um problema: vai ser um pouco difícil a gente se conhecer porque tenho evitado sair de casa.
Não quero um homem com respostas pré-definidas, que sempre vence, que sempre impressiona, que sorri impecável em dentes brancos. Quero alguém palpável, que cometa erros, que chore de vez em quando, que se desespere, mas que, sobretudo, não minta desnecessariamente. Tá certo, eu sou muito exigente. Eu posso voltar atrás e esquecer o último pré-requisito.
Você pode ter medo do escuro, do inseguro e dos fantasmas da sua voz, pode dormir de meias, pode ficar meio tristinho de vez em quando, pode até beber, desde que seja com moderação.
Where is the love?, já perguntava Black eyed peas, assim como eles eu também não sei, mas se por acaso alguém souber me deixa um scrap que eu vou correndo lá buscar um pouquinho pra mim. O Acre já não tem muros tão baixos como antigamente, mas eu prometo que se você quiser eu até te espero no portão.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Extraterrestres e Papai Noel existem?
Acabei de ouvir no jornal que tiraram fotos de um possível extraterrestre. GentepeloamordeDeus?! Desde que eu me conheço por gente que escuto essa conversa e nunca, repito, nunca vi nada que me fizesse acreditar nessa estória.
Sou egoísta mesmo! Acho que esse mundão de meu Deus é só nosso e que não existe vida inteligente habitando outros planetas.
Somos únicos e solitários, pra falar a verdade se eu acreditasse em extraterrestres também acreditaria em Papai Noel, bicho-papão, coelhinho da páscoa, duendes, homens perfeitos e assim por diante.
Sou egoísta mesmo! Acho que esse mundão de meu Deus é só nosso e que não existe vida inteligente habitando outros planetas.
Somos únicos e solitários, pra falar a verdade se eu acreditasse em extraterrestres também acreditaria em Papai Noel, bicho-papão, coelhinho da páscoa, duendes, homens perfeitos e assim por diante.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
domingo, 20 de janeiro de 2008
É Isadora, FDP!
Diálogo desenvolvido no shoping pela minha priminha de 2 anos :
Isadora: Oi Nenen?
Menina: Eu não sou nenen!
Algum tempo depois a menina se arrepende e vai chamar a Isadora p brincar:
Menina: Nenen vem cá.
Isadora: É Isadora, FDP!
Moral da história: trate os outros como vc quer ser tratado, a menina não queria ser chamada de nenem, mas na primeira oportunidade que teve chamou a outra de nenem. Isadora que não é mole deu o troco!
Lua
sábado, 19 de janeiro de 2008
Paciente impaciente
Gente eu sou um caso sério qdo o assunto é paciência. Eu não tenho essas coisas! Acho que qdo eu nasci passei longe dessa fila. Bem que eu queria ser uma pessoa tranqüila, mas eu sou irrequieta e muito impaciente. Meu dentista que o diga. Tadinho, ele faz tudo p eu ter uma sessão agradável, mas eu começo a ficar nervosa pelo tempo que fico parada e qdo dou por mim estou balançando os pés ou tamborilando os dedos das mãos. Consegui até desenvolver uma técnica incrível de conversar com um afastador e mais de cinco algodões na boca.
Começo, meio e fim
Tudo na vida tem começo, meio e fim. Foi isso que Ana pensou ao ouvir Caio dizer que era hora de dar um tempo. É claro que ela mesma já havia pensando em terminar o relacionamento muitas vezes, mas dar um tempo? Isso é coisa de adolescente, e faz anos que ambos passaram por ela.
Ana fez uma retrospectiva de seus namoricos de adolescência e não se lembrou de ter dando tempo em nenhum deles. Aliás, tempo era uma coisa que ela não acreditava, ou se estar junto ou não.
E decida ela disse a ele que realmente era a melhor coisa a fazer, porém, nada de tempo. Aquele era o fim do relacionamento, o fim de noites agradáveis, de manhãs ensolaradas, de beijos gostosos, de sanduíches frios, mas também o fim de encontros furtivos. Era melhor uma lembrança boa e cheia de carinho, do que de brigas e rancores.
No outro dia, ela juntou tudo o que tinha de Caio e pediu que alguém entregasse a ele. O tudo se resumia a uma foto 3x4. No fundo, no fundo ela esperou que ele ligasse, que ele perguntasse o pq da devolução e finalmente dissesse que estava arrependido. Mas ele não ligou e ela tbm não. Estava decidida a tirar aquele homem casado de sua vida.
Ana fez uma retrospectiva de seus namoricos de adolescência e não se lembrou de ter dando tempo em nenhum deles. Aliás, tempo era uma coisa que ela não acreditava, ou se estar junto ou não.
E decida ela disse a ele que realmente era a melhor coisa a fazer, porém, nada de tempo. Aquele era o fim do relacionamento, o fim de noites agradáveis, de manhãs ensolaradas, de beijos gostosos, de sanduíches frios, mas também o fim de encontros furtivos. Era melhor uma lembrança boa e cheia de carinho, do que de brigas e rancores.
No outro dia, ela juntou tudo o que tinha de Caio e pediu que alguém entregasse a ele. O tudo se resumia a uma foto 3x4. No fundo, no fundo ela esperou que ele ligasse, que ele perguntasse o pq da devolução e finalmente dissesse que estava arrependido. Mas ele não ligou e ela tbm não. Estava decidida a tirar aquele homem casado de sua vida.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Conversa boa
Tem coisa melhor do que conversar com pessoas agradáveis? Ontem recebi a visita de um nem tão velho amigo, mas que tenho um carinho muito grande. Ele é o tipo de pessoa que vc fica horas conversando e acha que o tempo não passou. Sem falar na inteligência. Aliás, homens inteligentes e educados são coisas raras nos dias atuais. Mas ele é essa pessoa tudodebom.com.br.
Espumas ao vento
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
Eu sei que aí dentro ainda mora um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas que não dá pra apagar
Eu sei que errei, tô aqui pra te pedir perdão
Cabeça doida, coração na mão
Desejo pegando fogo
E sem saber direito a onde ir nem o que fazer
Não encontro uma palavra para te dizer
Ah! se eu fosse você eu voltava pra mim de novo
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
E de uma coisa fique certa, amor
A porta vai estar sempre aberta, amor
O meu olhar vai dar uma festa, amor
Na hora que você chegar
Na hora que você chegar
* Accioly Neto
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Compra... compra... compra
Não vejo a hora de sair para fazer compras escolares. Eu adoro caderno novo, adoro todos aqueles ‘trequinhos’ que a gente usa qdo estuda. Sou pior do que criança, por isso esses conselhos que os especialistas dão de não levar as crianças na hora das compras, não funciona muito comigo, pq eu que fico falando p mim mesma "compra...compra...compra"! E acalento um sonho: conseguir usar uma caneta até acabar a tinta.
Pérolas
Ontem eu estava ouvindo o rádio e uma repórter soltou uma pérola: o convênio foi assinado pela manhã de hoje. Imaginem vcs a manhã de hoje assinando alguma coisa? Ela poderia por exemplo ter dito que o termo foi assinado na manhã de hoje, ficaria menos agressivo aos ouvidos. Aliás, pérolas é o que não falta, hoje antes das 7:30h da manhã eu ouvi duas, na primeira o jornalista disse que a cobra foi matada e na segunda a moça do rádio disse: liga pra nós...como canta o Wando...”ai...doeu ai ai...doeu...”
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Hã?
Não sei pq ainda me impressiono qdo vejo pessoas que estudaram em boas escolas, que são comunicativas, se expressam bem mas, simplesmente escrevem muito mal, coisas bobas como o pronome lhe trocado por ler, sinal por cinal e assim vai.
Eu sei que tbm tenho minhas dificuldades e que às vezes na pressa de conciliar raciocínio com a velocidade das mãos no teclado escrevo algumas palavras erradas, engulo outras mas sempre corrijo em seguida e na pior das hipóteses se eu tiver dúvidas e o dicionário não estiver por perto eu troco a palavra e se for preciso troco até a frase.
Tbm tenho minhas dificuldades com pontos e virgulas, mas nada que seja tão agressivo aos olhos. No fim, eu que fico constrangida pela pessoa. Por isso acho que vou deixar de usar o msn como fonte de paquera e começar a usar o telefone.
Eu sei que tbm tenho minhas dificuldades e que às vezes na pressa de conciliar raciocínio com a velocidade das mãos no teclado escrevo algumas palavras erradas, engulo outras mas sempre corrijo em seguida e na pior das hipóteses se eu tiver dúvidas e o dicionário não estiver por perto eu troco a palavra e se for preciso troco até a frase.
Tbm tenho minhas dificuldades com pontos e virgulas, mas nada que seja tão agressivo aos olhos. No fim, eu que fico constrangida pela pessoa. Por isso acho que vou deixar de usar o msn como fonte de paquera e começar a usar o telefone.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Sexóloga estressada
01 - Tenho 20 anos e não transei ainda porque gostaria que a 1ª vez fosse com um namorado fixo. O que você acha?
R: Minha 1ª vez também foi com um namorado fixo. Eu o amarrei na cama.
02 - O que fazer para surpreender um namorado tímido na primeira noite?
R: Apareça com um amante.
03 - Tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 24cm Acho que vai ser doloroso, o que faço?
R: Manda pra cá que eu testo pra você.
04 - Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
R: Tire a roupa! Se ele não te agarrar, cai fora que é gay.
05 - Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e às vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?
R: Quem é mesmo galinha nesta história?
06 - Quero saber como enlouquecer meu namorado só nas preliminares.
R: Diga no ouvidinho dele: 'minha menstruação está atrasada...'
7 - Como usar a criatividade em uma transa no banheiro?
R: Já usou desentupidor de pia?
08 - Saí com um gatinho e foi ótimo. Só que agora fico com o maior medo de ligar para ele. Será que devo?
R: Depende. O gatinho sabe cagar na caixa de areia?
09 - Sou feia, pobre e chata. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
R: Ficar bonita, rica e ser legal. Obviamente.
10 - O cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
R: Não deixe ele dirigir.
11 - Por que, na hora do sexo, quando a gente está no vai e vem, na hora em que o corpo entra em atrito e faz aquele barulho de quem está batendo palmas, a gente fica mais excitado?
R: É porque parece que tem torcida, tá ligado? Da próxima vez grite pra galera.
12 - Apesar do meu tamanho, eu tenho apenas 13 anos de idade e não tenho uma cara propriamente linda. O que fazer para conseguir comer umas gatas .
R: Nesta idade você tem que comer Sucrilhos, entende?
13 - Tenho 28 anos e sou virgem, não agüento mais esta situação. Como mudá-la o mais rápido possível?
R: Está em Porto Alegre? Vai na Voluntários da Pátria (rua de prostitutas) e leve uns 30 reais. Caso contrário trate de virar líder da LOC ou do MST.
14 - Sou virgem e rolou, pela primeira vez de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!
R: Claro que corre o risco de ficar grávida. E a criança vai sair pelo seu ouvido.
15 - A primeira vez dói? Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não agüentar.
R: Dói tanto que você vai ficar em coma e NUNCA mais vai levantar. Vê se deixa de ser fresca, e dá de uma vez, ô Cinderela!!!
16- Posso tomar anticoncepcional com diarréia?
R: Eu tomo com água, mas a opção é sua. Espero que use copo descartável.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
E vejo flores em você
Momento cafona da Luiza Possi
Alguém pode me dizer que vestido era aquele que a cantora Luiza Possi estava usando no Som Brasil, especial Djavan, que a Rede Globo apresentou na sexta-feira? Um modelito azul todo em renda, p lá de feio. E olha que a moça é bonita, tem presença de palco e canta bem, mas aquele vestido... Será que ela sempre foi cafona e eu nunca percebi ou foi apenas um deslise?
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Meus sonhos
Aos 5 anos: estudar
Aos 6 anos: ter um irmão ou irmã
Aos 7 anos: ganhar algum campeonato de bambolê
Aos 8 anos: ganhar algum campeonato de elástico
Aos 9 anos: ganhar algum campeonato de jogo de pedrinhas
Aos 10 anos: entrar p Turma do Balão Mágico
Aos 11 anos: ganhar a São Silvestre
Aos 12 anos: aprender a sambar
Aos 13 anos: ser paquita
Aos 14 anos: viajar p Disney
Aos 15 anos: jogadora da seleção feminina de voley
Aos 15 anos: jogadora da seleção feminina de voley
Aos 16 anos: aprender a sambar
Aos 17 anos: completar 18 anos e ganhar um carro
Aos 18 anos: aprender a sambar
Aos 19 anos: corredora de fórmula 1
Aos 19 anos: corredora de fórmula 1
Aos 20 anos: morar sozinha
Aos 21 anos: aprender a sambar
Aos 22 anos: casar
Aos 22 anos: casar
Dos 23 aos 28: aprender a sambar
Aos 29 anos: ter minha própria casa
Aos 30 anos: separar
Aos 30 anos: separar
Aos 31 anos: Viajar p Disney
Aos 32 anos: aprender a sambar
Aos 33 anos: me formar.
Aos 33 anos: me formar.
De todos os meus sonhos somente um me deixou frustada. Mas sinceramente aprender a sambar... ô coisinha difícil... e vamos ser sinceros, se não aprendi até hj, será que ainda existe alguma possibilidade?
Tudo se completa de algum jeito
Somos tão diferentes. Eu gosto de sair e dançar, ele é caseiro e não dança. Eu gosto de cerveja, chope, vinho, caipirinha, uísque e até cachaça, ele só gosta de cerveja. Eu gosto de piscina, ele de açude. Eu gosto de falar, ele de ouvir. Eu gosto de cantar letras erradas, ele gosta de cantar certo. Eu sempre tive vontade de aprender a tocar violão, ele aprendeu. Eu gosto de jantar com amigos, ele de almoçar. Eu adoro ficar acordada e ele dormir. Mas mesmo em nossas diferenças, nos parecemos e nos completamos.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Meu tio Luis
‘Um dia as pessoas estão com a gente outro não’. As palavras ditas pela minha prima Ângela não param de ecoar em meus ouvidos. Realmente a perda de quem amamos é muito dolorida. Na segunda-feira fomos surpreendidos com a notícia do falecimento de tio Luis. Ele... o mais brincalhão dos irmãos, o menos cheio de manias detalhistas, o que gostava de abraçar, o mais gordinho, o que tinha olhos apertadinhos e verdes. O que foi morar sozinho em Manaus, por lá construiu sua família e de lá nunca mais saiu. Aquele que levava carneiro, bode, pirarucu, farinha e rapadura para as irmãs que moram no Rio de Janeiro. E que todo final de ano ligava para combinar férias com meu avô. Que Deus o receba de braços abertos meu tio!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Rapidinhas
Resolvi me matricular em um curso de inglês. Agora além de hablar el español eu também poderei spaeaking the english, ou seja lá qual for a forma correta de escrever a conjugação desse verbo.
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Fui ao aeroporto levar meu avô que viajou de férias e dessa vez o Fred falou comigo. Fiquei tão feliz!! Pq qdo ele ta de uniforme da TAM ele nem liga pros amigos e na sexta ele até me deu dois beijinhos.
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Em dezembro ganhei um narguile de presente e ainda não consegui usar. Falta comprar o fumo e o carvão! Haja preguiça né meu povo?
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Pronto! Já estou no sétimo período de jornalismo. Sexta-feira fiz minha matrícula. Deixei lá na faculdade um olho, um pedaço do meu fígado e um dos meus rins...pense numa coisa cara! O pior de tudo é que me passaram o papel de matrícula do curso errado, eu tava me matriculando era em serviço social. Ainda bem que dessa vez eu resolvi ler as disciplinas que eu irei cursar, foi aí q percebi que não batia com o meu curso.
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A Katiuscia disse que adora ler meu blog, isso tbm me deixou imensamente feliz pois, agora sei que tenho duas leitoras assíduas: Katiuscia e Fran. Meninas beijos p vcs!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Tudo igual
2007 acabou! E agora? Não vejo nada diferente, 2008 chegou e eu continuo trabalhando feito uma louca, quase não tenho tempo p ler (coisa que adoro), atualizar meu blog (o que deixa a minha única leitora assídua muito chateada, não é Fran?), para assistir meus inúmeros filmes piratas (adoro ‘reassistir’ filmes), contínuo acordando cedo e solteira (solteira não é sozinha viu gente?).
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