sexta-feira, 16 de maio de 2008

Solteira por opção

Helena tinha 32 anos, antes de casar e ter seus dois filhos era bancária. Boa funcionária tinha grandes chances de crescimento no banco em que trabalhava. Porém, seguindo o pedido do marido resolveu deixar o trabalho de lado e se dedicar somente à linda família que haviam construído.

No começo, ela adorou a idéia de se dedicar exclusivamente aos filhos, ao marido e a casa. Com o tempo, Helena percebeu que começava a sentir falta da rotina que o trabalho no banco lhe proporcionava.

Os filhos já estavam estudando e a cada dia que passava, ficavam mais independentes dela. O marido pouco estava parando em casa. O trabalho consumia quase todo o seu tempo, o que o deixava muito ausente da família. Helena começava a se sentir infeliz.

Enquanto os filhos cresciam, o casamento esfriava. E quando ela completou 37 anos fez uma descoberta que iria mudar sua vida pra sempre. Helena descobriu que o marido tinha uma outra mulher. Descobriu também que a tal mulher estava grávida. Em pânico, ela não sabia o que fazer. Sair de casa, abandonar o marido e seguir sua vida em companhia de seus filhos ou deixar tudo como estava e fingir que nada sabia?

Nessa dúvida, um ano se passou. E nesse tempo ela conheceu Henrique. Por ele se apaixonou e decidiu que iria por fim ao casamento já fracassado. Seu marido, mesmo de caso e com filho de outra mulher, não reagiu muito bem à decisão de Helena. Olhou fundo em seus olhos e perguntou?

- Você tem quase 40 anos. Já está velha e ainda por cima tem dois filhos. Acha mesmo que alguém ainda vai te querer?

Helena sorriu, contou-lhe sobre Henrique e completou: - A traição dói não é mesmo? E com essa frase ela pôs fim ao casamento de 11 anos. Sentiu-se livre.

No entanto, a liberdade também lhe mostrou que Henrique não era seu homem certo. O gostoso do relacionamento dos dois era somente o fato de ser proibido. Quando puderam se encontrar sem se preocupar com horários, tudo perdeu a graça.

Ela agora estava sozinha. Se descobrindo livre e solteira.

* Por Jannice Dantas

3 comentários:

  1. amiiiga...independente de ser casada ou solteira...o que importa é ser feliz...

    ResponderExcluir
  2. É isso ai Nini.

    Ka, são meus sim...'A gente' bem que tenta escrever né? rsrs

    ResponderExcluir