sábado, 31 de maio de 2008

Aniversário do meu avô

Ontem foi aniversário do meu avô e o tempo foi tão corrido [acabou a moleza, voltei a trabalhar] que não consegui postar nada aqui para homenageá-lo. Mas olha que fofo que fizeram lá no trabalho dele [pois é o coroa ainda trabalha]:
(Eu, vovô e Rudá [pasmem, esse rapazinho é meu afilhado!]
ZÉ HIGINO MENINO
ZÉ HIGINO, NASCEU PEQUENINO
LÁ PRAS BANDAS DE TARAUCÁ
ZÉ HIGINO MENINO, CRESCEU E ESTUDOU
ESTUDOU E CRESCEU, VIROU DOUTOR
ZÉ HIGINO, MENINO E TRABALHADOR
JÁ FOI EMPREGADO, AUXILIAR E DIRETOR
SERVIU DE EMPRESÁRIO A GORVERNADOR
ZÉ, MENINO INTELIGENTE, TAMBÉM VIROU ESCRITOR
MAS ZÉ HIGINO MENINO, NÃO SE CONTENTOU
HOJE, VITORIOSO, CONQUISTOU O NOSSO AMOR.
(Por Detinha, em 30 de maio de 2008, pelos 79 anos do amigo José Higino)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sem tempo

Peço desculpas aos meus leitores. Estou sem tempo para atualizar. Prá quem interessar possa, consegui comer meu acarajé! Se alguém, assim como eu, tiver vontade de comer, tem uma banquinha em frente a gameleira, mas somente aos sábados e domingos. Não, eu não conheço a mulher e não estou fazendo propaganda!

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quero comer acarajé

Gente eu ando desejando comer um acarajé. O problema é que a única baiana que eu conhecia que vendia acarajé, costumava ficar na pracinha em frente a catedral, e essa pracinha tá fechada pra reforma.

Então se alguém ai sabe onde se vende acarajé aqui em Rio Branco (não precisa nem ser de baiana), por vafor, por favorzinho e por favorzão me avisem.

Grata.

PS.: Não estou grávida.

terça-feira, 20 de maio de 2008

A sombra do pé de jambo

Nos idos de antigamente ao lado da minha casa funcionavam o Jornal O Rio Branco e a Imprensa Oficial do Estado, mais conhecida como SERDA (Serviço de Divulgação do Estado do Acre). E não eram raras as vezes que eu presenciava prosas longas ou curtas na calçada da minha casa de pessoas como Zé Leite, Garibaldi Brasil ou Edson Martins.

Na frente da minha casa havia um enorme pé de jambo que fora plantado pelo meu avô. Essa árvore agraciava não só a nós aqui de casa, mas também, algumas pessoas que na sua sombra aproveitavam para gozar os intervalos de trabalho. A maioria dos freqüentadores vinha para fumar seus cigarros e muitos costumavam ‘filar’ o cafezinho da minha avó.

E nesse meio eu cresci. Costumava passear toda serelepe entre as máquinas do jornal. Ficava horas olhando a preparação da chapa. Às vezes eu até ajudava na construção de uma ou duas palavras, mas, criança inquieta que eu era logo me cansava. Além do mais, perto das máquinas tudo era muito quente e barulhento.

No SERDA foram poucas as vezes que por lá andei. Não sei pq, mas eu morria de medo do Edson Martins. Como antigamente não havia ar-condicionado, por lá se trabalhavam com as janelas abertas e sempre tinha duas ou mais pessoas batendo papo na janela tbm aproveitando para fumar seu cigarrinho.

Além dos intelectuais também conhecíamos em primeira mão as belas moças que participavam dos concursos de beleza aqui em Rio Branco. Por não ter um estúdio os fotógrafos costumavam pedir para usar a paisagem verde da minha casa como fundo das fotos das beldades.

Uma das coisas que me recordo muito bem é que o Zé Leite vivia numa guerra contra o cigarro. Ele fumava e fumava muito mas, vez ou outra resolvia parar. E nesse período de abstinência enchia os bolsos de balas de leite. E eu gostava do Zé, não só pela amizade que ele tinha com os meus avós, mas principalmente pq ele sempre me dava muitas das suas balas.

Enfim, o universo intelectual de Rio Branco daquela época era freqüentador da nossa calçada. Hoje não tem mais a sombra frondosa do nosso querido pé de jambo. Meu avô teve que cortar pq estava estragando a calçada. Nosso muro baixo que servia de banco para os fumantes, tbm foi trocado por uma grade bem mais alta que ele. O jornal O Rio Branco mudou de dono e de endereço. O SERDA não existe mais. O Zé Leite, o Edson Martins, o Garibaldi Brasil e minha vózinha já partiram dessa vida.

E agora só restam lembranças daquele tempo de muro baixo, sombra, cigarro e cafezinho. O zé virou prêmio, o Edson referência em crônica, o Garibaldi anfiteatro da Universidade Federal do Acre e minha vó saudade.

domingo, 18 de maio de 2008

Carinha de 24

Tirando a época da adolescência [que eu tinha vontade de ser mais velha], a minha idade nunca foi problema p mim. Só que hoje eu olho p minhas fotos [sim, eu adoro passar o tempo olhando fotografias] eu acho que minha imagem não combina com a idade que eu tenho.

Não que isso me incomode. Ao contrário. E também não to querendo dizer que eu me sinto velha. Claro que não. O que eu estou realmente querendo dizer é que eu tenho 34 com rostinho de 24.

Isso é que eu chamo de estar bem consigo mesma!

Bom, se a minha intenção era levantar a minha auto-estima, acho que consegui. [Será que de agora em diante esse blog vai ser de auto-ajuda p mim mesma?]

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Solteira por opção

Helena tinha 32 anos, antes de casar e ter seus dois filhos era bancária. Boa funcionária tinha grandes chances de crescimento no banco em que trabalhava. Porém, seguindo o pedido do marido resolveu deixar o trabalho de lado e se dedicar somente à linda família que haviam construído.

No começo, ela adorou a idéia de se dedicar exclusivamente aos filhos, ao marido e a casa. Com o tempo, Helena percebeu que começava a sentir falta da rotina que o trabalho no banco lhe proporcionava.

Os filhos já estavam estudando e a cada dia que passava, ficavam mais independentes dela. O marido pouco estava parando em casa. O trabalho consumia quase todo o seu tempo, o que o deixava muito ausente da família. Helena começava a se sentir infeliz.

Enquanto os filhos cresciam, o casamento esfriava. E quando ela completou 37 anos fez uma descoberta que iria mudar sua vida pra sempre. Helena descobriu que o marido tinha uma outra mulher. Descobriu também que a tal mulher estava grávida. Em pânico, ela não sabia o que fazer. Sair de casa, abandonar o marido e seguir sua vida em companhia de seus filhos ou deixar tudo como estava e fingir que nada sabia?

Nessa dúvida, um ano se passou. E nesse tempo ela conheceu Henrique. Por ele se apaixonou e decidiu que iria por fim ao casamento já fracassado. Seu marido, mesmo de caso e com filho de outra mulher, não reagiu muito bem à decisão de Helena. Olhou fundo em seus olhos e perguntou?

- Você tem quase 40 anos. Já está velha e ainda por cima tem dois filhos. Acha mesmo que alguém ainda vai te querer?

Helena sorriu, contou-lhe sobre Henrique e completou: - A traição dói não é mesmo? E com essa frase ela pôs fim ao casamento de 11 anos. Sentiu-se livre.

No entanto, a liberdade também lhe mostrou que Henrique não era seu homem certo. O gostoso do relacionamento dos dois era somente o fato de ser proibido. Quando puderam se encontrar sem se preocupar com horários, tudo perdeu a graça.

Ela agora estava sozinha. Se descobrindo livre e solteira.

* Por Jannice Dantas

O Frota já era

Estou aqui na frente da televisão assistindo a uma competição de dança do programa Hoje em dia. A competição é entre Alexandre Frota, Alexandre Barilari, Sheila Mello e Maria Candido. Como diria o pessoal do Te dou um dado, só sub-celebridade.

Mas eu quero comentar só sobre o Alexandre Frota. E o comentário é curto. Ele parecia uma menina, dançando com as mãozinhas no ar. O pior é que ele tava se achando!! Tadinho, depois de várias tentativas de exposição na mídia, seja de imagem de badboy, de filme pornô ou confusão com garotas de programas, parece que ele ainda não acordou que o tempo dele já eraaaaaaaaaaaaa [aquele qdo ele era casado com a Claudia Raia e fazia novela na Globo].

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Abuzinou, do verbo abuzinar?

Alguém por favor me segure pelo braço, me dê uma chacoalhada beeeeeem forte, olhe no meu olho e me diga que eu estou louca e com sérios problemas de audição. E principalmente, me diga que eu não ouvi o repórter (aquele mesmo da outra estória que eu contei aqui) dizer que a vítima ABUZINOU. E Não satisfeito ele repetiu três, eu disse, três vezes:

ABUZINOU...ABUZINOU...ABUZINOU.

Eu só posso acreditar em duas coisas: Ou ele quis combinar com os três por quês da Giselle. Ou faltou ele completar a frase: "Abuzinou... abuziou... abuzinou, um produto das Organizações Capivara. Eu agarantio. Seu Creysson... son...son...Agora com muito mais équio!"

terça-feira, 13 de maio de 2008

Seis coisas que eu quero

1) Ler um livro
2) Pintar o cabelo
3) Tomar chope sujo com os amigos
4) Acordar depois das oito horas da manhã
5) Assistir uma programação boa na TV aberta
6) Fazer o único trabalho que me foi passado na faculdade

A resposta

A mulher usa baton e o leão ruge.
(quer resposta mais besta?)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Adivinhação

Qual a diferença entre a mulher e o leão?

domingo, 11 de maio de 2008

Amor de mãe


Somente hoje consigo perceber a intensidade do amor de mãe. Hoje compreendo plenamente aquele olhar carinhoso, terno e cheio de orgulho que eu recebia só pq tinha acabado de entrar na sala.

Ser mãe é uma doação sem fim. Quando você acha que está amando tudo o que pode amar, vc percebe que seu amor cresceu mais um pouquinho, acompanhando o crescimento de seu filho. E não pensem que quando eles param de crescer o amor tbm para. Nada disso. Esse amor cresce cada dia. Nunca tem fim.

sábado, 10 de maio de 2008

Rapidinhas

* Hoje não foi um dia muito bom. Meu organismo veio com força mostrar que ainda tem muito o que recuperar.

* Pra passar o tempo resolvi assistir filme. Inimigo em casa foi um deles. Muito me lembrou aquela novela da Globo que acabou de ser reprisada, Coração de Estudante. Só que o que a globo levou meses para contar o filme resumiu em menos de 2 horas.

* Assisti tbm Turistas. Sem comentários.

* E prá chegar bem no fundo do poço assiti um filme que nem me lembro o nome, mas que era com Steven Seagal. Pense num cara macho e de sorte?!

* Não aguento mais o Antonio Fagundes gritando toda noite no meu ouvido. Parece que o Juvenal Antena acha que todo mundo tem problema de audição.

* Ainda continuo sem conseguir ler e agora escrever tbm tá ficando difícil. Afinal quanto mais se ler mais se tem vontade de escrever.

* Sem mais para o momento aguardo ansiosa o dia de amanhã para comemorar o dia das mães. Espero sinceramente não ganhar utensílios domésticos, aliás será que eu vou ganhar algum pressente?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

É certo escrever errado?


Sabe aquelas regrinhas que a gente pena pra aprender lá na alfabetização? Pois é a moda agora entre os adolescentes é desaprender. Escrever tudo errado. O importante é que a palavra que vc escreva tenha o mesmo som da original [não esquecendo que tem q escrever errado].

A nova linguagem tem até nome, chama-se ‘tiops’. Eu fico pensando como se sentem os professores que com tanto esmero alfabetizaram esses adolescentes? Deve dar um desespero danado.

Imaginem vcs [meus três leitores assíduos] o trabalho que dá aprender pra depois desaprender? Até pq, como dizia minha vózinha, costume de casa vai à praça e quando menos se espera, numa hora que não pode, lá se está escrevendo errado, sem perceber é claro.

Eu, mãe de uma pré-adolescente de 12 anos pego no pé meeeeeesmo. E olha que ainda assim a danadinha vira e mexe ta escrevendo ‘tiops’. Abaixo um recadinho que ela deixou só pra me zoar.

"Um depoymento tiops p çenhora
Ty amuul"

Agora me digam, não é muito fácil escrever do jeito tradicional?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Batedeira de bolo?

Tá circulando na televisão uma propaganda do mundo dos plásticos para o dia das mães. Gente quando eu vi a mãe mega-ultra-feliz ao ganhar de presente uma batedeira de bolo eu tratei logo de avisar a minha filha que esse tipo de presente não faz a minha cabeça. Isso é utensílio doméstico, ou a gente ganha quando casa ou compra, mas ganhar de presente do dia das mães é de última.

15 dias depois...

Depois de exatos 15 dias, hoje eu sai de casa. Não foi nenhum passeio turístico, mas finalmente saí às ruas. O caminho foi curto, não deve ter sido nem duas quadras. Mas, os preparativos pareciam que era para uma grande festa.

Tomei um banho demorado, lavei os cabelos, sequei-os como de costume [escovando somente a franja, assim quem vê tem a impressão que o cabelo está todo escovado], fiz uma maquiagem leve mas, com direito a rímel e pó compacto [afinal eu precisava aparecer com uma aparência saudável].

Por fim, coloquei um vestido fresquinho e sai para o consultório médico a fim de tirar meus pontinhos herdados na cirurgia.

Quando finalmente chegou à hora tão esperada, sentei numa cadeira ultra-moderna, dessas que mais parece um elevador [pois, sobe, desce e vira maca somente apertando botões] e então, o mico teve início. Eu simplesmente entrei em pânico quando meu médico começou a baixar a cadeira para me deitar.

Ele, com toda a paciência do mundo pedia para eu me acalmar e eu histérica só sabia dizer: eu não vou conseguir... Eu não vou conseguir... Eu to com medo!

Mas, como boa criança que sou, bastou um pouco de conversa para ele me convencer.

Consegui descer o corpo junto com o encosto da cadeira, ele tirou meus pontos e voltei pra casa com a promessa de que quando completar um mês ele poderá ou não me liberar para que eu volte a trabalhar, estudar e quem sabe até tomar uns chopinhos.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sem inspiração

Na minha falta de inspiração para escrever algum texto, clique aqui.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A Giselle pergunta e eu respondo

No mês passado o coordenador do curso de jornalismo da minha faculdade foi lá na minha sala convidar todos os alunos para participarem de um debate com alguns jornalistas locais [que em sua maioria possuíam a prática, porém, não o diploma de jornalista].

Questionado por uma colega de sala se não seria interessante convidar algum teórico da área, nosso coordenador respondeu um tanto ríspido que teoria nós aprendíamos na sala. Que eles estavam querendo mostrar a prática.

Um dos convidados era um jornalista local que há pouco mais de um ano havia escrito em sua coluna que o Iesacre só formava jornalistas incompetentes e mulheres bonitas [esse comentário sobre mulheres bonitas se deu ao fato da Miss Acre que alcançou o segundo lugar no concurso nacional ser acadêmica de jornalismo do Iesacre].

Eu questionei se seria legal trazer para a faculdade uma pessoa que tinha esse tipo de preconceito para com os acadêmicos da Instituição. E novamente com rispidez ele disse que deveríamos dar a cara para bater. Ok. Eu não sou Jesus Cristo e esse negócio de dar o outro lado da face eu não curto muito. Por isso, mediante o tratamento um tanto grosseiro de nosso coordenador calamo-nos todos.

Optei em não ir a palestra. Preferi ficar em casa estudando para a prova que teríamos no outro dia. [aqui vale abrir um parênteses importante para dizer que estávamos na semana de provas e que naquele bendito dia a prova foi suspensa para que pudéssemos desfrutar de tão proveitosas palestras].

Além de não ir, tbm não procurei me informar de como foi. Porém algum tempo depois, em uma conversa informal com um professor ele me disse que achou um horror. Um jornalista que não tem nenhum curso superior, disse que não precisa de diploma, que era autodidata, que nossos professores e nada, eram as mesmas coisas. Faculdade? Faculdade não ensina nada! Ou seja, faculdade pra que se qq um pode se auto intitular jornalista?

Essa é a segunda vez que a coordenação do curso programa uma palestra onde o tiro sai pela culatra. Ano passado, ao fim de uma oficina foi proporcionado aos alunos que participaram uma palestra com a editora chefe de um jornal impresso local. Sabe o que ela disse? Que tava saindo do jornalismo, pq não agüentava mais. Tava partindo pra outra área, agora tava cursando direito pq jornalismo não dava em nada. Disse que o dono do jornal em que trabalha é um ditador, que ela não opina em nada e que se fossemos inteligentes podíamos trocar de curso enquanto ainda era tempo. Um show de incentivos né?

Eu já tinha até me esquecido dessas criaturas, mas ao passar pelo Blog da Giselle, vejo um questionamento de pq os jornalistas são tão queimados. Bom, eu acho que isso responde aos por quês dela.

domingo, 4 de maio de 2008

Ronaldinho

Ta bom, eu tinha dito p mim mesma que não iria tocar nesse assunto do Ronaldo com as travecas, mas vamos combinar que o cara tem carisma!?

Eu tava super decepcionada com ele, mas bastou uma entrevista bobinha no Fantástico, ele pedindo desculpas e dizendo que é um ser humano normal com defeitos e virtudes como todo mundo que eu já fiquei toda compadecida.

Mudança de opinião

Vcs podem pensar que são textos de autoras diferentes. Mas não são. Os dois são meus. Mais uma prova do quanto somos mutantes e adaptáveis as situações. Aqui prá melhor. Ponto prá mim.

texto 1

texto 2

Princesa ou ogra?

Quando meu médico me disse que eu teria 30 dias, para me recuperar da cirurgia eu pensei: Moleza!! Serão 30 dias de muita leitura, muitos filmes para assistir e muuuuuuuita televisão, isso tudo sem a obrigação de ir trabalhar e estudar. Vou tirar ‘fériaaaaaaas’! Ta bom, eu tava enganada. Se passaram somente 9 dias e minha rotina caminha assim:

1) Não consigo me concentrar na leitura;

2) Filme eu só consigo assistir se eu dividir em capítulos assim como as novelas [levo entre seis horas a dois dias p conseguir assistir um até o final];

3) Televisão é uma tortura. [A globo agora com essa estória de gravar programação, me dá a impressão de que o tempo não passa e os outros canais, como diria Paulinha Toller no auge do Kid Abelha, são os outros e só];

4) E para ser bem sincera sinto a maior falta de subir meus quatro andares de escada para trabalhar, sinto saudade até das aulas que tão educadamente fingimos ter.

Enfim, to começando a pirar o cabeção. Sem sair de casa, sem conseguir ocupar a mente, to ficando igual ao pai do Zezé de Camargo e do Luciano: dou boa noite pros apresentadores do jornal nacional e o que é ainda pior, respondo a todos os joguinhos educativos da tve, em voz alta, claro, mesmo sabendo que ninguém do outro lado da TV me escuta.

Meu namorado já anda me olhando torto e se perguntando onde está a mulher inteligente e educada que conquistou ele. Sim, pq um dos remédios que tenho tomado bastante é o luftal [aquele remedinho que tomamos qdo estamos com gazes]. E não adianta nada eu tomar e ficar prendendo né minha gente. Rompi com minha timidez e assim como o Shreck falo: melhor pra fora que pra dentro né amor?!

sábado, 3 de maio de 2008

Meu sol

Nos primeiros dias depois que fiz minha cirurgia, as noites eram longas e cheias de muuuuita dor. Eu tentava me dopar ao máximo, mas dentro de um hospital vcs sabem como isso é difícil. O remédio que eu conseguia com mais facilidade era o plasil [ele é indicado para vômitos, mas tbm dá um sono danado], Porém, com o passar do tempo começaram a me negar ele tbm.

Bom então voltando as noites mal dormidas, eu dormia um pouco e achava que já tinha passado [pelo menos] metade da noite e qual não era meu desespero quando eu percebia que havia se passado somente trinta minutos ou uma hora. Foram três longas noites.

Mas tinha uma coisa que me deixava feliz. Era quando meu médico abria a porta do meu apartamento. Nessa hora eu sabia que finalmente a noite havia acabado e que mais um novo dia estava começando [com dores, mas enfim, era outro dia].

Nesses três dias eu comparei meu médico com o sol. Ele era o meu sol. Tudo se iluminava quando ele chegava. E ele chegava bem cedinho, antes das 6:30 da manhã. Além do carinho, da segurança e da atenção que só ele sabe passar as suas pacientes, tbm vinha à sensação de que a noite terminada estava cumprida. Então, começavam as recomendações para o dia que se iniciava e ai tudo voltava a ser dor e sono até a manhã seguinte, quando o ‘meu sol’ adentrava pela porta do apartamento 240 do Hospital Santa Juliana...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Xuxa

Hoje fui convidada através de uma propaganda de televisão para assistir o novo programa da Xuxa que estréia no próximo sábado [Tá, tudo bem, vc deve estar se perguntando se ela ainda existe. Eu tbm me fiz essa pergunta].

O segundo susto foi quando vi o modelito sorvetão que ela aderiu nas louras madeichas. Gente prá piorar toda a situação fui no google pesquisar uma foto recente dela prá postar aqui e sabe o que eu encontrei? Fotos sensuais, mostrando os seios e até uma dela deitada sem roupa em cima de um menino de pouco mais de 12 anos.

Comecei então a pensar na Sacha. O que passa na cabeça de um filho quando digita o nome da mãe no google a aparece um monte de fotos pornográficas? Principalmente depois dessa mesma ter construido sua carreira profissional em cima justamente do meio infantil? Aliás será que a Xuxa deixa a Sacha pesquisar no google?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Boas recordações

Em minhas recordações de infância o mundo era bem maior do que é hoje. Me lembro que costumava correr, pedalar e patinar na garagem de minha casa. Eram longas pernadas, pedaladas ou patinadas até conseguir chegar ao outro lado da garagem. Ela era um mundo pra mim.

Hoje em busca de uma boa recuperação para a cirurgia que fiz fui dar uma caminhada pela minha boa e velha garagem. Pouco mais de dez passos e já alcancei o outro lado. E todas as recordações da minha infância vieram à tona.

Lembro da minha primeira bicicleta, uma monark vermelha, que fomos comprar em um sábado na Casa Ronsy. Lembro do meu primeiro patins, que ganhei de presente do meu avô após uma viagem de trabalho à Manaus. Era um patins de botinhas brancas com as rodinhas vermelhas.

Lembro também que nessa época um mês era muito tempo. Hoje um mês são somente 30 dias que se dividem em quatro semanas e que quando vc menos espera acabou. Agora não sou eu que passo correndo pela vida, mas a vida que passa correndo por mim. As horas atropelam os dias e as semanas logo se transformam em meses e assim se passa mais um ano e outro...e outro...e outro...