terça-feira, 24 de julho de 2007

Saudades da Dona Mariinha

Nove meses se passaram e ainda sinto saudades de minha avó. Tento não demonstrar a minha dor, porque meu avô ainda está muito fragilizado com a perda e minha tia é uma manteiga derretida, logo sobrou para eu ser a durona da estória.

Tem coisas que realmente evito pq não me fazem bem. Ir ao cemitério, por exemplo, me deixa até hoje muito abalada. Olhar a sepultura, a foto da vovó, as flores que sempre estão lá para enfeitar, o ritual das velas e das orações ou ficar relembrando os dias que antecederam ao falecimento dela me deixam extremamente deprimida.

Prefiro não lembrar para não chorar, mas isso não significa que amo menos ou que deixei de amar. É apenas a maneira que arrumei para diminuir a saudade.

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