Terça-feira lá fui eu toda faceira jantar no Shirakaua [restaurante de comida japonesa], tudo bem se eu gostasse de comida japonesa, mas, o problema é que eu não sou muito fã. E ir para um restaurante japonês no dia de rodízio, pagar 40 reais [claro que o valor não fica só nisso pq sempre se pede água, suco, refrigerante, enfim qualquer coisa que ajude a comida a descer] e não comer quase nada é um desperdício de dinheiro.
Mas mesmo assim eu fui, afinal queria conhecer o ambiente e estar com minhas amigas. Depois de algumas beliscadas em sushis e outras comidinhas típicas comecei a passar mal. A sensação é de que eu iria desmaiar a qualquer momento.
Ai vem a parte cômica de estória. Eu não tinha forças pra falar alto e minhas amigas tinham engrenado um papo cabeça sobre um assunto que não me recordo agora e como sempre cada uma defendia praticamente uma tese de doutorado para fazer valer sua opinião [somos sempre assim, quem vê de longe pensa até que estamos brigando] e NINGUÉM, vou repetir NINGUÉM MESMO, nenhuma delas prestava atenção no meu sussurro de ajuda.
Eu comecei a achar que ia desmaiar, morrer, entrar em coma [pensei tanta coisa que nem sei como consegui pensar tanto em tão pouco tempo]. Até que finalmente a Bila resolveu olhar pra mim [talvez para eu concordar com ela em algum ponto de vista] e viu que eu não tava bem. Ufa! Pensei: finalmente prestaram atenção em mim [já não morro mais como indigente].
Mirna [a mais prestativa de todas] trocou de lugar e sem que eu percebesse já estava ao meu lado, esfregando meu pulso, minhas costas, minha testa e pedindo pra eu levantar a cabeça. ‘Olha pra cima’, ela falou. Claro que eu obedeci. Ai escuto a voz da Karine, olhar pra cima não. Tem que olhar pra baixo. Obedeci também. Baixei a cabeça.
Nova discussão na mesa. Pra cima, pra baixo, pra cima ... Aff!! Vocês tem noção? Eu quase desmaiando e as duas discutindo pra ver se eu ficava com a cabeça pra cima ou pra baixo? Juntei forças Deus sabe de onde e falei: Daria pra vocês se decidirem? E elas então se decidiram por água [eu sei nada a ver com a discussão, mas nós somos assim, rápidas].
Eu tava começando a me recuperar quando uma delas soltou a seguinte pérola: Ta com o sutian apertado? Pronto...o riso foi geral!! Mas acho que eu formei instantaneamente quatro médicos. Todo mundo tinha uma cura e algo pra eu fazer. Eu fiz tudo que me mandaram, até caminhei dentro do restaurante [coisa linda de ver].
Quando finalmente a sensação de que eu poderia desmaiar a qualquer momento foi embora a Karine fechou com chave de ouro: - Ela passou mal, pq vai ter que pagar 40 reais no rodízio e não comeu nada!! Até eu concordei com ela!
Mas quando eu aceitei o convite eu sabia que tava correndo o risco de pagar e não gostar, só que pra mim, o que importava mesmo era o espírito te confraternização, o bate-papo e a companhia. E parafraseando aquela propaganda de cartão de crédito eu digo: jantar com amigos não tem preço!
Mas mesmo assim eu fui, afinal queria conhecer o ambiente e estar com minhas amigas. Depois de algumas beliscadas em sushis e outras comidinhas típicas comecei a passar mal. A sensação é de que eu iria desmaiar a qualquer momento.
Ai vem a parte cômica de estória. Eu não tinha forças pra falar alto e minhas amigas tinham engrenado um papo cabeça sobre um assunto que não me recordo agora e como sempre cada uma defendia praticamente uma tese de doutorado para fazer valer sua opinião [somos sempre assim, quem vê de longe pensa até que estamos brigando] e NINGUÉM, vou repetir NINGUÉM MESMO, nenhuma delas prestava atenção no meu sussurro de ajuda.
Eu comecei a achar que ia desmaiar, morrer, entrar em coma [pensei tanta coisa que nem sei como consegui pensar tanto em tão pouco tempo]. Até que finalmente a Bila resolveu olhar pra mim [talvez para eu concordar com ela em algum ponto de vista] e viu que eu não tava bem. Ufa! Pensei: finalmente prestaram atenção em mim [já não morro mais como indigente].
Mirna [a mais prestativa de todas] trocou de lugar e sem que eu percebesse já estava ao meu lado, esfregando meu pulso, minhas costas, minha testa e pedindo pra eu levantar a cabeça. ‘Olha pra cima’, ela falou. Claro que eu obedeci. Ai escuto a voz da Karine, olhar pra cima não. Tem que olhar pra baixo. Obedeci também. Baixei a cabeça.
Nova discussão na mesa. Pra cima, pra baixo, pra cima ... Aff!! Vocês tem noção? Eu quase desmaiando e as duas discutindo pra ver se eu ficava com a cabeça pra cima ou pra baixo? Juntei forças Deus sabe de onde e falei: Daria pra vocês se decidirem? E elas então se decidiram por água [eu sei nada a ver com a discussão, mas nós somos assim, rápidas].
Eu tava começando a me recuperar quando uma delas soltou a seguinte pérola: Ta com o sutian apertado? Pronto...o riso foi geral!! Mas acho que eu formei instantaneamente quatro médicos. Todo mundo tinha uma cura e algo pra eu fazer. Eu fiz tudo que me mandaram, até caminhei dentro do restaurante [coisa linda de ver].
Quando finalmente a sensação de que eu poderia desmaiar a qualquer momento foi embora a Karine fechou com chave de ouro: - Ela passou mal, pq vai ter que pagar 40 reais no rodízio e não comeu nada!! Até eu concordei com ela!
Mas quando eu aceitei o convite eu sabia que tava correndo o risco de pagar e não gostar, só que pra mim, o que importava mesmo era o espírito te confraternização, o bate-papo e a companhia. E parafraseando aquela propaganda de cartão de crédito eu digo: jantar com amigos não tem preço!