segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Férias fora de época





































No último feriado resolvi chutar o balde, arrumei minha mala e fui viajar. Uma viagem tida como dessas q nos fazem renascer espiritualmente. Passei seis dias no Peru visitando as ruínas Incas. Realmente por lá tudo é muito bonito e o que mais me chamou a atenção é q as ruas são limpas mesmo sem ter lixeiras espalhadas nas esquinas.

Além de conhecer as ruínas e ficar por dentro da história dos povos Incas, fiz umas aulas de step maravilhosas. Nunca tinha subido tanta escada na minha vida como nesses seis dias, mas o pior de tudo não foi subir escadas, o pior foi vencer o medo de altura. Na verdade eu tenho pânico de altura, sinto vertigens e vontade de pular (acho que tenho tendência suicida). Mas eu fiquei tão empolgada com a viagem e com a possibilidade de ir ao "exterior" para conhecer lugares que eu já havia estudado na escola que me esqueci completamente que as construções Incas ficam em cima das montanhas.

Bom, confesso que por várias vezes eu pensei em desistir das subidas nas beiras dos penhascos, mas tive o grande apoio de meus companheiros de viagem Karine e Alberto (nada como viajar com os amigos). E ao fim eu sempre era presenteada com uma bela paisagem.

Foram seis dias maravilhosos, porém essa história de dizer que as pessoas fazem essa viagem para relaxar é pura lenda urbana. Vejam vocês, precisamos acordar muito cedo pq os passeios saem geralmente entre cinco e seis horas da manhã, depois passamos aproximadamente dez horas subindo e descendo montanhas, sempre correndo claro (assim o turista fica com mais falta de ar, cansado e mostra todo o seu despreparo diante da população local). Essas subidas são intercalas com aproximadamente uma hora de viagem entre uma cidade e outra. Além do mais, turista que se preze tem que sair p curtir a noite. E claro que a gente não ia ficar p trás (traduzindo: além de tudo isso a gente ainda ia dormir tarde).

Mas o que a gente leva dessa vida são somente as experiências que vivemos e o amor de quem amamos, por isso, como dizia o poeta: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.

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