terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Amor de mãe

Até o quinto mês de gestação eu achava que estava esperando um menino, e justo quando eu escolhi o nome dele, descobri durante uma ultrasonografia que seria uma menininha. Assim que sai do consultório eu já sabia que iria se chamar Júlia e que eu carinhosamente sempre a chamaria de Julinha.


Ela veio ao mundo prematura, mas, cheia de saúde, hoje aos 15 anos é uma mocinha linda, educada, meiga, carinhosa, inteligente e responsável. Ao contrário de muitos pais que conheço, nunca foi preciso que eu fosse até a escola suplicar notas a professores ou muito menos, que eu fizesse um trabalho escolar dela.

Se hoje ela cursa o último ano antes de entrar na faculdade, o mérito é todo dela e não de influência financeira minha. Assim como, tenho certeza, sua entrada na faculdade também será conseqüência de sua dedicação.

E é por isso que a cada dia eu me orgulho mais dela. Não me importo se ela é loura ou morena, gorda ou magra, alta ou baixa. Importo-me, é se ela tem caráter, se usa droga ou se um dia vai beber e sair por fazendo do carro uma arma. E sem vergonha nenhuma eu digo, se mexer com ela, eu viro bicho! Por tanto, meça suas palavras e seus adjetivos ao se referir a minha filha ou ganhará uma inimiga para o resto da vida.

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