quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Desvio de caráter ou o quê?

Visitando o blog amigo Menina de Óculos (www.meninadeoculos.blogspot.com)


eu li o seguinte texto:

“Vez ou outra, a gente liga para um amigo e convida para comer uma pizza, organizar um churrasco, ir ao cinema, fazer uma caminhada, sair para conversar, sei lá, tantas coisas. Mas nunca me passou pela cabeça ligar para alguém e dizer: Vamos ali matar a fulana, cortá-la em pedaços, dar os restos mortais para os cachorros e o que sobrar a gente concreta? Quéquetuacha? Ah, claro. Boa idéia. Quando? Amanhã. Fechado. Então, tá. Chama o bola, o paulista e o neném. Demorô”.

Ai, eu conversando na calçada pergunto: o que passa na cabeça de uma pessoa que veio de família humilde, ta ganhando mais de cem mil por mês de salário (fora os patrocínios), quando vê tudo o que está construindo ir por água abaixo, devido a uma atitude completamente transloucada? Será que ao menos rolou um arrependimento?

Achar que iria matar uma pessoa e sair ileso, fazendo o louco como se nada tivesse acontecendo e ainda ir pra frente das câmeras dizer que tá torcendo pra moça aparecer, mesmo sabendo, que isso jamais vai acontecer porque ele cuidou muito bem disso, é muita cara de pau.

Realmente nos últimos tempos o futebol anda muito violento, e claro, que o acreano não poderia ficar fora dessa, afinal moda a gente tem que seguir. E foi assim que nessa semana o atlético e o Juventus, seguiram o último grito e seus jogadores se pegaram em campo. Coisa linda de ver.

Mais lindo ainda, foi ver os dois técnicos, desculpem,’ professores’, trocarem farpas e acusações em suas entrevistas. Por isso, que se eu tivesse um filho eu jamais permitiria que ele fosse jogador de futebol. Iria incentivá-lo a lutar Boxe, jiu jitsu, karatê e até luta livre.

Assim, eu saberia que ele estava saindo de casa com a clara intenção de lutar e não se travestindo de atleta para baixar o sarrafo no adversário ou mandar matar quem ta pelo caminho.

A vida é dura, foi e sempre será. O quê e como fazemos para enfrentá-la é que nos faz crescer e aparecer. Enquanto as miss com seus discursos ensaiados e muitas vezes superficiais, clamam pela paz mundial, nossos atletas vão em caminhos opostos, mostrando a uma legião de fãs (muitos deles crianças ou adolescentes que estão em formação de caráter), que violência é a solução dos problemas e se tornam uma caricatura do personagem que virou ícone da violência urbana gratuita, Carlos Maçaranduba, interpretado por Claudio Manoel, no programa Casseta & Planeta cujo o jargão é: Eu vou dar porrada!

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