terça-feira, 11 de agosto de 2009

Meu muito obrigada

No dia 31 de julho, eu e Aires nos casamos no civil (tinha que ser em julho porque o sete é o número da sorte dele). Embora eu tivesse me preparado psicologicamente para isso, tremi igual vara verde enquanto nos dirigíamos ao fórum.

No caminho o telefone não parava de tocar, era meu pai dizendo que ainda estava na loja comprando uma calça, os meu padrinhos pedindo informações porque não sabiam onde era e minhas amigas perguntando se eu já tinha chegado. Claro que eu como uma boa noiva estava atrasada, e os telefonemas me deixaram mais nervosa ainda.

Por falar em padrinhos, a escolha não foi difícil. Correinha (Se eu dissesse Pedro Gomes ninguém vai saber quem é) e Dora. Ele é um pouco de tudo para mim. Sobrinho da minha avó Mariinha, assim como eu, foi criado por ela. Por isso, passou a ser além de primo, tio (por ter sido criado junto com mamãe), irmão (por ainda estar por lá quando eu cheguei) e compadre (por me dar seu filho em batismo).

Embora Aires e eu já estivéssemos dividindo o mesmo teto há um tempinho, o simples ato de assinar um papel para “sair da clandestinidade” é como diria o Neil Armstrong (primeiro astronauta a pisar na lua, segundo ele e os EUA, porque eu faço parte dos que crêem na teoria conspiratória, de que foi tudo armação, mas enfim a frase é legal e eu vou parodiar) um pequeno passo individualmente, mas um grande salto para o casal.

Enfim, enquanto minhas amigas se dividiam entre as que arrumavam o local da recepção, eu me casava. Por chegar atrasada, passamos de primeiro casal a último e foi muito bom, já que eu tive a cara de pau de pedir ao oficial que aguardasse um pouco, pois, meu pai acabara de ligar dizendo que estava estacionando o carro. Depois do “aceito” e do beijo, foram só fotos, fotos e mais fotos.

Foi um casamento simples, mas muito grandioso para mim. Foi por causa dele que observei o quanto sou uma pessoa de sorte, pois fui cercada de carinho por todo mundo que de um modo ou de outro participaram dele, desde o bolo até o vestido, todos foram maravilhosos.

Se eu contar pra vocês que eu deixei para procurar o vestido na véspera do casamento, alguém ai vai acreditar? Pois foi o que eu fiz. Rodei da Iris Tavares à Sobral e nada. Foi então que me lembrei da dona Neline, uma costureira de mão cheia especializada em vestidos de casamento, sejam noivas, damas de honra ou madrinhas. Lá encontrei o vestido. Ela foi super atenciosa, mas claro que antes me deu uma puxada de orelha por ser tão displicente.

O bolo e os doces foi outro banho de carinho que ganhei. Dessa vez da dona Rocilda. E não é porque eram do meu casamento, mas foram os mais gostosos que já comi.

E o que falar das tias Heledirce e Heliana, que dedicaram parte do seu tempo para arrumar os enfeites da mesa? Tia Felícia que veio de Floripa especialmente representando a Karine e nos prestigiou com uma de suas receitas deleciosas? Suhzinha que gentilmente me ofereceu o restaurante dela para que pudéssemos partir o bolo? Bila, Mirna, Suely que não foram ao fórum porque estavam suando a camisa para que tudo ficasse perfeito na hora que eu chegasse? A Flora que foi comigo rodar embaixo do sol quente no comércio, atrás de alguns itens? Laura que cedeu um monte de coisa pro ambiente ficar lindo? O Rudá, meu afilhado querido que gravou os CDs para que pudesse dar aos amigos. As minhas primas Solange e Nina que dedicaram tardes inteiras nas confecções das lembranças? Não tenho o que falar. Só tenho a agradecer. Minhas amigas foram tão detalhistas que se preocuparam inclusive em estarem presentes no fórum. E lá estavam Saluana, Mabel e mais uma vez a Flora.

Um dia após o casamento, meu pai me chamou para uma conversa séria. Veio dizer que eu precisava tratar muito bem minhas amigas porque elas são pessoas especiais. Isso eu sempre soube, por isso estão na minha vida até hoje. Dizem que os amigos são os irmãos que nós escolhemos ter. Eu tenho certeza que eu escolhi as irmãs certas.

Vamos lá, seguindo a ordem das legendas, da esquerda para a direita:

Tia Heliana, tia Clívia, tia Felícia (escondidinha), Cydia, Mabel, Salu, Mirna, eu, Bila, Suely, tia Heledirce, Márcia e o pessoal do segundo andar Flora, Aires e Suhzy.

2 comentários:

  1. só faltou a káaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  2. Adorei o relato... E, além da mesa do bolo, que realmente estava beeem convidativa, o clima de amizade transcrito nas linhas e entrelinhas foi o forte desta data! Muito bom ter gente querida por perto!!!! Desejo muitas felicidades para o casal!!!!

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