De julho para cá ocorreram algumas mudanças no meu mundo acadêmico. Ha dois meses atrás eu estudava em uma faculdade localizada as margens do Parque da Maternidade e bem próxima da minha casa, coisa de cinco minutos de carro.
Hoje, após um grupo de ensino superior comprar minha faculdade, fomos transferidos para uma cidade universitária. E essa é a parte boa de tudo. Pq lá temos uma grande estrutura ao nosso dispor. A praça de alimentação mais parece uma praça de shopping, as salas são novas, cadeiras acochadas, ar-condicionado funcionando, enfim, toda a regalia. Porém, para se chegar a essa regalia toda é necessário passar por um longo e tortuoso caminho.
Ontem sai de casa às 18:30 achando que tava saindo super cedo. Que nada! Peguei um engarrafamento, antes da FIRB, gastei mais de meia hora da minha casa até a faculdade. Chegando lá, não encontrei vaga dentro do estacionamento, atropelei uma placa, tive que estacionar do lado de fora da faculdade, caminhei mais de 10 minutos até chegar à porta da sala de aula, tendo que subir dois andares de escadas que infelizmente não eram rolantes e enfim constatar que haviam transferido minha turma de sala, mas não tinha nada na porta indicando isso.
Sem setas para seguir ficou meio difícil adivinhar o novo local, até pq meus super poderes de adivinhações apresentaram defeito justamente na segunda-feira (deve ser pq afinal segunda é o dia nacional da preguiça), sendo assim, resolvi telefonar para o secretário da coordenação que me informou que estava de férias e nada podia fazer. Resolvi então, parar na porta da sala e pedir a todos os colegas que chegavam para abrir a porta e conferir se realmente não era a nossa sala. Minha intenção era mesmo incomodar a turma que lá estava e que nada tinha com nosso problema, para que alguém reclamasse na coordenação. (hihihi)
Bom, 20 minutos atrasada (mesmo tendo saído de casa cedo), finalmente consegui entrar em sala de aula e ver que nova brincadeira já estava para começar. Depois da brincadeira de esconde-esconde, agora estava chegando a hora de fazer a dança das cadeiras. Tratei logo de sentar e colocar toda a minha bagagem em uma cadeira ao lado, para que minha amiga Francielle, que a essa altura, rodava igual peru em véspera de natal atrás de um lugarzinho que fosse p estacionar seu carro, chegasse.
Finalmente muito bem instaladas assistimos a um documentário excelente sobre a preservação de quelônios e depois retornamos a fim de encontrar nossos carros, que claro, não lembrávamos onde tínhamos largado. Foram mais 20 minutos de caminhada até o carro e juro a vcs que só às segundas-feiras eu queria ter uma moto (e claro, saber guiá-la), para não precisar passar por esse “Fufoco”.