Vou contar aqui uma estória que aconteceu comigo no mês passado. E por incrível que pareça, vcs podem ter certeza de que isso não é uma piada.
Estava eu lendo jornal em meu ambiente de trabalho quando avistei o convite para a missa de sétimo dia de uma senhorinha que durante muitos anos de segunda a sexta-feira estacionava seu carro na sombra de uma das árvores que meu avô plantou bem em frente de casa. Ela era professora e estava como diretora de uma escola federal que funciona bem próximo de lá.
Quando vi, tomei um susto e comecei a lembrar das vezes em que ela esperava eu sair pra trabalhar para estacionar o carro dela na vaga que eu havia deixado. Lembrei também que quando minha avó estava internada no hospital, eu encontrei com ela várias vezes pelos corredores, pois ela estava acompanhando a netinha que tbm estava internada.
Me veio a cabeça um dia em que eu falei pra ela aproveitar a sombra, pois, meu avô estava com planos de cortar as árvores por conta da quantidade de folhinhas que caiam e consequentemente deixavam a frente da nossa casa, quase uma selva amazônica.
Enfim, meio que rolou uma retrospectiva dos melhores momentos. E tava eu ainda no trabalho, volta e meia pensando na senhorinha, quando fui ao setor visinho resolver algo. Cheguei lá meu colega estava ao telefone, tentando falar com uma pessoa que talvez pudesse arrumar uma vaga pro filho dele em uma escola.
Ele me contou que estava tentando falar com essa pessoa já fazia alguns dias e que o celular sempre estava desligado. Eu me sentei e aguardei que ele terminasse, então, instintivamente comecei a folhear o jornal que estava em cima da mesa, quando novamente vi a foto da senhorinha e meio que em forma de desabafo falei p ele que eu estava arrasada por conta do falecimento de uma senhora que eu não sabia o nome, mas que eu a conhecia pelo fato de ela estacionar sempre o carro na frente da minha casa e blá, blá, blá (tudo aquilo que eu já escrevi a aqui pra vcs).
Enquanto essa conversa rolava, ele rediscava insistentemente o número do telefone da tal pessoa, mas, como quando se fala em morte ficamos curiosos para saber se conhecemos o falecido, ele foi logo perguntando quem era e pedindo pra ver a foto.
Ainda com o telefone no ouvido, na tentativa de que a pessoa atendesse ( e vcs podem ter certeza que foi a última tentativa) ele olhou para a foto e disse:
- Meu Deus...Eu to tentando ligar pra ela.
Fazendo uso do humor negro, eu disse que ele então desistisse, pq ela com certeza não iria atender. E ele terminou de falar:
- Ela foi minha professora. Faz quase uma semana que eu tento falar com ela, pra ver se consigo vaga no colégio pro meu filho... Por isso que eu ligo e o telefone ta toda hora desligado.
Caraca!!! Que história foi essa?!? Muita coincidência!!! E, depois disso, me veio logo aquele ditado: "pra morrer, basta estar vivo!"... Alguém contesta??? Bjs.
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiressa é a melhor história de todos os tempos da última semana...
:P
Ri muito com a história Jannice!!! =)
ResponderExcluirp.s.: gostei do novo visual do blog.
Jannice, depois acesse "www.pittyquepariu.blogspot.com" e me diga o que achou... rsrsrs Bjs.
ResponderExcluirOlha, se alguém tivesse atendido eu queria era ver a cara de vcs!
ResponderExcluirHahahha...