Eu sempre gostei de incentivar o lado lúdico das coisas na vida de minha filha. Para cada dente que caia existia a Fada dos Dentes, pronta para trocar os dentinhos por R$ 1,00 (um real). Na páscoa o trabalho era bem maior, nesses dias eu costumava acordar muito cedo para fazer as pegadas do coelhinho, na intenção de produzir uma espécie de caça aos ovos. E por fim, o natal, onde eu esperava ela dormir para colocar seu presente junto a cama.
No final, todos os esforços para que ela não descobrisse as ‘armações’ valiam a pena, pois o sorriso que iluminava seu rosto, esse sim, não tinha preço. Ainda me lembro como se fosse hoje quando uma pessoa cheia de maldade em seu coração (só isso justifica) contou a minha filha que o Papai Noel não existia. A carinha dela me olhando e me perguntando se era verdade, estava cheia de decepção, pois junto com o Papai Noel, era inevitável que não caíssem em descrença também o Coelhinho da Páscoa e a Fadinha dos Dentes.
Hoje a graça do natal consiste apenas na surpresa de qual presente ela vai ganhar, graça essa, que desde de ontem começou a se tornar tortura, pois ela insiste em saber o que vai ganhar e fica fazendo a mesma pergunta quase que 24 horas por dia: Mãe o que vc vai me dar de presente no natal?
Criança é uma dádiva mesmo. Sabendo dos truques ou não.
ResponderExcluirUm post em tamanho original do McFLY, HSUAHUSHAUSHAUSH
ResponderExcluirJúlia, xx