quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009!




O que desejo para todos nós em 2009 é sabedoria. Que todos saibamos transformar tudo em experiência e consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Este pode ser um ano especial, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser!
E que seja!
Que venha o ano novo!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Nós dois



"O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser".

(Mário Quintana)

Os amigos me completam

Achei essa frase passeando pelo blog da Katiuscia:

"Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem"
(Caio Fernando Abreu)

Mas vcs querem saber o que eu penso disso? Eu não acho nada natural as pessoas se perderem. Euzinha fico muito triste quando isso acontece, mesmo sabendo que na vida da gente é assim mesmo. Você se relaciona durante anos com uma pessoa, freqüenta sua casa, cresce junto, conhece pai, mãe, periquito, papagaio, cachorro e vizinho e de uma hora para outra, a vida toma um rumo que afasta vc de alguém querido.

Por exemplo, eu não quero nunca me afastar da minha amiga Bila, ela traz sofisticação e doçura para o meu mundo; A Ka traz o improvável, os questionamentos, A Mirna traz a festa, A Mabel a alegria, a Flora traz o equilíbrio e serenidade, A Suely o sorriso, a Fran sabedoria e inteligência, a Negmy lembranças, a Adriana o carinho, a Vili as risadas e a Lidi o Glamour. Fora a minha família, esse é meu mundo e não consigo ver minha vida sem essas pessoas. Algumas já caminham comigo desde os tempos de escola, outras chegaram depois, mas todas, cada uma com sua característica, tornam minha vida muito mais colorida, cheia de luz e feliz.

Uma receita gostosa

Ingredientes:

Família (é aqui que tudo começa)
Amigos (nunca deixe faltar)
Raiva (se existir, que seja pouca)
Desespero (pra quê?)
Paciência (a maior possível)
Lágrimas (enxugue todas)
Sorrisos (os mais variados)
Paz (em grande quantidade)
Perdão (à vontade)
Desafetos (se possível, nenhum)
Esperança (não perca jamais)
Coração (quanto maior, melhor)
Amor (pode abusar)
Carinho (essencial)


Modo de Preparo:

Nem sempre os ingredientes da vida são gostosos, portanto, saiba misturar todos os temperos que ela oferece, e faça dela um prato de raro sabor.

Prepare sua melhor receita de vida e nunca economize o amor e o "como vale a pena viver"!

* Autor desconhecido

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Olhando para trás

O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história!

domingo, 28 de dezembro de 2008

O luto da global

Interessante como poucas semanas atrás a Suzana Vieira estava disputando a tapa o falecido Marcelo Silva. Quando eu digo interessante é pq o corpo do defunto nem esfriou e a global já ta na boate dançando e diz a imprensa que tocando todas tbm.

Coisa boa é ser chique e famosa, enquanto ela da a volta por cima e se diverte no período de luto os simples mortais choram seus mortos. Claro que eu sei que eles não estava mais juntos, sei também que o falecido já estava até morando com a moça que foi fruto da separação com a Suzana (e diga-se de passagem muito mais bonita e simpática que a global), mas, e o amor? Sim, pq outro dia ela estava amando loucamente esse moço e como ja cantava o Fagner um grande amor não se acaba assim, feito espumas ao vento.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Havaianas

Se alguém me perguntar como, eu não vou saber explicar, mas eu perdi meu par de sandálias havaianas (aquelas que antes de estar nos pés dos chiques e famosos era conhecida por não soltar as tiras e não deformar). Como andar descalça é um costume que não faz parte do meu cotidiano mesmo estando dentro de casa, eu tratava logo de enfiar meus pés nas havaianas de número 43 do meu noivo.

O grande problema é que ele também não gosta de pés descalços, então, era inevitável a briga pela mesma. Ele resolveu o problema comprando uma pra mim, no entanto, eu contínuo com a mania de calçar as dele. Hoje de manhã, eu estava na cozinha, quando lá se vem ele, calçando as minhas sandálias (que nos pés dele estavam minúsculas), olha pra mim e diz: Amor troca de sandália comigo? Quando eu olhei pros meus pés eu estava calçada com as dele, então ele finalizou: Bem que eu pensei em comprar uma havaiana do meu número p vc!

Meus presentes de Natal

Esse ano eu fui uma mocinha muito boa e comportada. Estudei muito, trabalhei mais ainda. Não fui malcriada com os mais velhos nem com os mais novos também. Consegui controlar todos os meus instintos de fazer o mal a quem me fez mal durante o decorrer do ano. E por conta disso, Papai Noel leu minha cartinha de natal e atendeu meus pedidos, trouxe p mim, um amor companheiro, amigo e leal; uma filha mais estudiosa; um pai presente; um avô atencioso; uma mãe prestativa e amigas leais. O que mais posso querer?


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Dedicatória pra Júlia

Hoje eu dei um livro de presente p minha filha. Escrevi na dedicatória a seguinte frase:

Júlia,
Para vc ler e guardar no coração.
Um beijo da Mamãe.

Ela disse p mim q não gostou da dedicatória. Achou muito pequena! Pode?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mãe o que eu vou ganhar de presente de natal?

Eu sempre gostei de incentivar o lado lúdico das coisas na vida de minha filha. Para cada dente que caia existia a Fada dos Dentes, pronta para trocar os dentinhos por R$ 1,00 (um real). Na páscoa o trabalho era bem maior, nesses dias eu costumava acordar muito cedo para fazer as pegadas do coelhinho, na intenção de produzir uma espécie de caça aos ovos. E por fim, o natal, onde eu esperava ela dormir para colocar seu presente junto a cama.

No final, todos os esforços para que ela não descobrisse as ‘armações’ valiam a pena, pois o sorriso que iluminava seu rosto, esse sim, não tinha preço. Ainda me lembro como se fosse hoje quando uma pessoa cheia de maldade em seu coração (só isso justifica) contou a minha filha que o Papai Noel não existia. A carinha dela me olhando e me perguntando se era verdade, estava cheia de decepção, pois junto com o Papai Noel, era inevitável que não caíssem em descrença também o Coelhinho da Páscoa e a Fadinha dos Dentes.

Hoje a graça do natal consiste apenas na surpresa de qual presente ela vai ganhar, graça essa, que desde de ontem começou a se tornar tortura, pois ela insiste em saber o que vai ganhar e fica fazendo a mesma pergunta quase que 24 horas por dia: Mãe o que vc vai me dar de presente no natal?

domingo, 21 de dezembro de 2008

Presentes de Natal


Bem que eu queria que minha árvore de natal estivesse assim, lotada de presentes. No entando, hj já é 21 de dezembro e nenhum presente foi comprado. Sorte a minha que as lojas ficam abertas até tarde durante o período que antecede o natal.



Dedicatória

Esta foi a dedicatória que fiz na minha monografia aos meus avós:

Dedico esta monografia ao meu avô José Higino, a quem agradecerei sempre por tudo o que eu conseguir na profissão de jornalista, pois ele é a minha inspiração, referência e meu orgulho. Ele é meu ídolo.

Dedico também à minha avó Mariinha que infelizmente não está mais entre nós para presenciar esse momento, mas se faz necessário agradecer a educação recebida, o exemplo de luta, o amor dedicado que me faz fortalecida até hoje.

É a vocês que eu dedico essa vitória.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Infiel

Eu tô aqui na casa da Fran fazendo a última revisão da minha monografia, antes da tal encadernação de luxo, e um amigo da irmã dela, começou a falar comigo pensando que era a Manu, disse que tinha escrito um poema. Tratei logo de informar-lhe que eu não era a amiga dele, mas pedi que me mostrasse o poema, ele prontamente me enviou e me deixou publicar aqui no blog para compartilhar com vcs. Abaixo o poema intitulado Infiel, de autoria do Luis Ricardo Albuquerque, amigo da Manu:

Não se deixe levar
Por momentos rasos da vida
Pessoas fúteis amar
Seus sonhos escapar

Não dê importância ao banal
Algo que te faça pobre e vil
De importância senil
Que te faça fraquejar

Busque o que sempre sonhou
Algo sólido, com louvor
De relevância mil
E que do seu coração brotou

Não seja infiel, como me tornei
Às coisas importantes e lindas
Aos objetivos e sonhos
Que um dia tanto almejei

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Marcos e Jorge

Monografia concluída e eu devidamente aprovada, gostaria de compartilhar com vocês o carinho com que me receberam algumas pessoas durante o período que precisei colher dados através de entrevistas. Algumas dessas pessoas eu já conhecia desde criança, tendo em vista, terem trabalhado na rádio que era de propriedade da família de meu pai. Outros conheciam meus pais e meus avós, são eles: Romeu Delilo, William Modesto, Nilda Dantas, José Simplício, mas, de todos os que entrevistei o que mais me marcou foi o historiador Marcos Vinícius das Neves.

Marcos é carioca e chegou ao Acre em 1994, ele é um estudioso da história do Acre e sabe contá-la como ninguém. Eu adoro história (quem sabe um dia faço esse curso), principalmente quando é bem contada.

Isso me fez relembrar de um primo que tenho. Ao contrário do Marcos ele é acreano , mas, mora no Rio de Janeiro há muitos anos e por lá se formou em letras/alemão. Sempre que íamos (eu, vovô e vovó) ao Rio, eu costumava passar tardes inteiras ouvindo as histórias ou estórias que ele costumava me contar. Algumas eram dos filmes que ele assistia, outras dos livros que ele lia, eu só sei que quando ele começava a contá-las, sua voz mudava, seus olhos brilhavam, ele olhava para fora da janela, talvez buscando inspiração no Cristo Redentor, que por lá se via de braços abertos e ia narrando as histórias, chegando muitas vezes até mesmo a cantar algumas músicas que faziam parte da trilha sonora dos filmes.

Me lembro que quando eu chegava em sua casa, ele logo me perguntava:

- Você já assistiu ‘tal filme’ Jannice?

-Não.

- Não assistiu? Mas você precisa assistir, você vai adorar a estória, vou te contar como é.

Daí em diante ele começava a me contar, e o incrível era como ele conseguia descrever cada cena, cada personagem, cada pequeno detalhe. O Jorge (esse é o nome do meu primo) é um contador de histórias, desses que nos faz voar através da imaginação e eu sinto saudades dele e das tardes prazerosas que ele me proporcionava.

Mas, voltando ao Marcos Vinícius, ele me fez relembrar o Jorge pq ele também sabe como contar uma história, ele sabe como hipnotizar o ouvinte, ele torna a história empolgante. E o engraçado é que parece que ele nem sabe disso. Esses dias passeando pela página da Biblioteca da Floresta, dei de cara com alguns artigos que ele escreveu e um deles em especial me chamou a atenção, referia-se ao seu encontro com o sertanista Meireles. Assim ele escreveu:

“E, diante de tal personagem, o máximo que consegui foi lhe revelar minha admiração por seu trabalho e meu desejo de um dia poder ouvi-lo contar suas histórias com aquele jeito manso e empolgante que só os melhores contadores de histórias sabem ter”.

O Marcos escreveu o que eu queria ter escrito sobre ele. Pq depois da entrevista, assim como ele, eu só consegui revelar minha admiração pelo seu trabalho. Agora fica o desejo de poder ouvi-lo novamente contar as histórias do Acre, com aquele jeito manso e empolgante que só os melhores contadores de história sabem ter.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Rio Branco - uma cidade que eu vi crescer

Esse texto foi escrito pelo meu avô em novembro de 2008. Retrata bem as mudanças que nossa capital teve antes, durante e depois do governo do Jorge Viana.Quem quiser ler, entre e fique a vontade.



Quem, como eu, conheceu a cidade de Rio Branco há 60 anos atrás, sabe que, naquela época, apesar da sua condição de capital e sede do governo, pouco ou quase nenhuma diferença havia em relação ás demais cidades interioranas, então em número de seis: Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Xapuri e Brasiléia.

Vivendo em Tarauacá - minha terra natal - por mais de uma vez, no final dos anos 40, tive oportunidade de passar por aqui e constatar que, apesar dos importantes melhoramentos introduzidos, não só nesta capital, como em todo Território, na administração Guiomard Santos, ainda eram bem precárias as condições da cidade no que tange aos aspectos urbanísticos, uma vez que, tirando-se as praças em frente ao Palácio e ao quartel da Polícia Militar, ao tempo Guarda Territorial, nesse aspecto nada mais existia. As ruas eram acanhadas e, à exceção das mais centrais como a Getúlio Vargas ( até a Av. Ceará ), e partes da Epaminondas Jácome, Benjamim Constant, Av. Brasil e Rui Barbosa, a grande maioria não tinha calçamento e, se o tinha, era apenas numa estreita faixa das suas partes centrais. As demais eram de barro, com muita lama no inverno e poeira no verão. A cidade, por sua vez, limitava-se, praticamente, entre as ruas da frente do 2º Distrito, incluindo a 6 de agosto e a Av. Ceará, além dos bairros “ 15 “, Cadeia Velha e São Francisco. Tudo o mais eram casas espaças, em ruas ainda em formação.

Com relação aos serviços urbanos, dispunha-se, durante os anos 60, de um serviço de água cujo líquido era captado no rio Acre e distribuído à população sem qualquer tratamento, e isso – diga-se de passagem - apenas para um pequeno número de residências. A iluminação pública só ia até às onze horas. O transporte era precaríssimo. Até os anos 50, para se ir ao aeroporto (localizado, na época, num dos bairros, hoje, mais populosos de Rio Branco), dispunha-se de duas opções: fluvial, usando-se uma moderna e confortável lancha adquirida no governo Guiomard Santos, ou a camionete do “Português, que mais chovia dentro do que fora. Essa situação só veio melhorar no final dos anos 50, com o surgimento de algumas rurais novas e um número razoável de jipes velhos, construídos com o aproveitamento de partes de outras viaturas, pelo mecânico “Vivi”, todos, sem exceção, dirigidos por motoristas sem habilitação, não obstante com larga experiência no volante, da mesma forma que os próprios veículos, como todos que circulavam no Território, não possuíam o competente registro. Essa situação só veio se regularizar com a instalação do Serviço de Trânsito, no governo Fontenele de Castro, em 1961, cuja direção coube a este articulista.

Vários anos se passaram sem que, todavia, houvesse qualquer tipo de melhoramento no aspecto urbanístico da cidade, que só experimentou alguma mudança, assim mesmo muito timidamente, na primeira gestão do prefeito Adauto Frota, durante o governo Jorge Kalume, quando se deu a abertura de novas ruas e o alargamento e regularização de outras.. Ainda no governo Jorge Kalume veio a ponte metálica, pondo fim ao serviço de catraia, que fazia, até então, a travessia das pessoas do 1º para o 2º Distrito e vice versa.

No governo Dantas, mais uma ponte foi construída sobre o rio Acre, além de outras importantes obras como a Estação de Tratamento de Água, Estação de Passageiros ( aeroporto ), Estação Rodoviária, bem como algumas quadras de esporte, por iniciativa da prefeitura, então sob a direção do Dr. Durval Dantas. Ainda no governo Dantas teve início a utilização de asfalto, beneficiando, no entanto, somente a estrada de acesso à Xapuri, da qual chegou a pavimentar 68 quilômetros, Só no governo Geraldo Mesquita, então, é que as ruas da cidade começaram a receber esse benefício, começando pela Av. Epaminondas Jácome, na Cadeia Velha.

A população crescia, no entanto, a uma taxa nunca imaginada, ao mesmo tempo que o êxodo rural, provocado pela chegada do boi, em substituição a atividade gumífera, causava uma verdadeira inchação da cidade, com a ocupação irregular e desordenada da sua periferia pelos grandes contingentes de egressos dos seringais que, diariamente, chegavam a Rio Branco. O surgimento dos conjuntos habitacionais, por outro lado, passaram, rapidamente, a ocupar grandes áreas, que antes eram pastos e foram transformados em ruas, fazendo com que a cidade se alastrasse em todas as suas direções. A vida das pessoas, contudo, só se deteriorava, enquanto o sentimento de amor à terra parecia não mais existir. Rio Branco era, em fim, uma cidade mal estruturada, sem nenhum encanto e onde as pessoas não se sentiam bem. Os políticos se sucediam nos cargos e tudo continuava na mesma. Urgia a necessidade, portanto, de alguém com maior e melhor visão administrativa para cuidar dos destinos desta terra.

Surge, enfim, com Jorge Viana, uma nova e promissora era para o Acre. E graças as grandes transformações por ele introduzidas e, com muita competência, continuadas por seus sucessores, a cidade tem, hoje, foros de uma capital verdadeiramente moderna, com largas avenidas, praças e jardins bem ornamentados, que revigoraram e embelezaram a parte mais antiga da cidade, dando mais condições de lazer e bem-estar para o povo. As estradas, por sua vez, além de uma boa pavimentação, são bem estruturadas. Rio Branco é, atualmente, uma cidade com grandes atrativos, não deixando a desejar, em relação a muitas outras capitais de nosso país. A população, finalmente, tem do que se orgulhar, além de motivos para ter o seu sentimento de amor à terra revigorado, com reflexos altamente positivos na sua própria auto-estima, o que me leva a dizer: Rio Branco, apesar de todos os percalços, em 60 anos tu rejuvenescestes, enquanto eu só envelheci.

* José Higino de Sousa Filho, é advogado, ex-secretário de planejamento do governo Wanderley Dantas, dirigiu durante mais de 20 anos o SESI e o SENAI/AC e atualmente trabalha como assessor no Serviço Nacional da Indústria-SENAI/Acre.