Há um tempo atrás eu aguardava ansiosa pelo meu príncipe encantado. Em meus sonhos ele apareceria [lindo] montado em seu cavalo branco, trazendo em suas mãos uma linda rosa vermelha. Bateria na porta de minha casa e diria:
- Olá princesa, vim resgatá-la de seus sonhos. Nos casaremos, teremos muitos filhos e seremos felizes para sempre.
Na vida real minha estória foi só um pouquinho diferente. Assim como nos sonhos meu príncipe apareceu lindo, porém veio sem o cavalo branco e as rosas vermelhas chegaram um pouco depois dele. Não poderemos ter muitos filhos, mas a esperança de que a felicidade dure para sempre é nossa.
terça-feira, 29 de abril de 2008
Difícil acreditar
Por motivos de saúde estou afastada do trabalho e da faculdade. Serão longos 30 dias. O tempo que não estou dormindo assisto aos programas de TV. Eu tava até pensando em aproveitar esse período de recesso forçado para dar uma olhada nos programas jornalísticos locais. Porém na primeira tentativa desisti.
O apresentador do programa era o mesmo que havia feito todas [eu disse todas] as matérias apresentadas. E cá pra nós, eu juro que vi um entrevistado segurando o microfone e isso me leva a crer que o repórter também era o câmera.
A coisa era tão macabra que só vendo pra crer. Foi quando o moço começou a soltar as pérolas que eu ‘carinhosamente’ anotei para compartilhar aqui com vcs. Preparados? Então vamos lá:
1) Confiram ‘os destaque’ dessa edição... [Esse é bom de concordância];
2) O que ‘ar’ de mais moderno... [juro que ele falou com erre];
3) Um abraço pro meu amigo Líder Lanches... [se ele tivesse falado o nome do dono do lanche ou pelo menos tivesse mandado um abraço p pessoal do líder lanche eu não falava nada];
4) Pegar no que é ‘aleio’... [hã?];
5)Esse senhor ‘é um das vítimas’... [vocês já perceberam que o problema maior dele é mesmo de concordância né?];
6) Que nós colocasse... [ai ele foi tentar consertar e soltou: que nós mostrasse].
Bom daqui pra frente eu desisti. Desliguei a Tv e fui procurar vídeos do Rafinha Bastos no Youtube.
O apresentador do programa era o mesmo que havia feito todas [eu disse todas] as matérias apresentadas. E cá pra nós, eu juro que vi um entrevistado segurando o microfone e isso me leva a crer que o repórter também era o câmera.
A coisa era tão macabra que só vendo pra crer. Foi quando o moço começou a soltar as pérolas que eu ‘carinhosamente’ anotei para compartilhar aqui com vcs. Preparados? Então vamos lá:
1) Confiram ‘os destaque’ dessa edição... [Esse é bom de concordância];
2) O que ‘ar’ de mais moderno... [juro que ele falou com erre];
3) Um abraço pro meu amigo Líder Lanches... [se ele tivesse falado o nome do dono do lanche ou pelo menos tivesse mandado um abraço p pessoal do líder lanche eu não falava nada];
4) Pegar no que é ‘aleio’... [hã?];
5)Esse senhor ‘é um das vítimas’... [vocês já perceberam que o problema maior dele é mesmo de concordância né?];
6) Que nós colocasse... [ai ele foi tentar consertar e soltou: que nós mostrasse].
Bom daqui pra frente eu desisti. Desliguei a Tv e fui procurar vídeos do Rafinha Bastos no Youtube.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Príncipe Encantado 2
Quem foi que disse que príncipes encantados não existem?
E quem foi que disse também que eles não aparecem montados em seus cavalos brancos e batem a sua porta?
Eu não fui!
Fim da N1
Enfim mais uma etapa vencida na faculdade. As provas para a N1 já terminaram e o ritmo já voltou ao normal, ou seja, os professores fingem que dão aula e a gente finge que eles realmente dão aula.
Ser professor é uma profissão muito gratificante, é seu espelho refletido no aluno. Seus conhecimentos, sua maneira de pensar e de ver o mundo. Infelizmente parece que alguns professores não pensam assim. Encaram a sala de aula como um mero bico. Entram nela sem se prepararem.
E assim nesse ritmo, vamos à faculdade a espera de receber conhecimentos e ao final temos somente gastos. Gastos com a passagem de ônibus, com o combustível e com as roupas que usamos. Chegando lá o professor conversa um pouco dali, enrola outro pouco daqui e nada de aula.
O pior de tudo é que ao fim da carga horária temos provas que avaliam nosso conhecimento adquirido nesse período. E eu ainda fico impressionada com professor que não deu uma aula se quer e ainda arruma conteúdo prá prova.
Ser professor é uma profissão muito gratificante, é seu espelho refletido no aluno. Seus conhecimentos, sua maneira de pensar e de ver o mundo. Infelizmente parece que alguns professores não pensam assim. Encaram a sala de aula como um mero bico. Entram nela sem se prepararem.
E assim nesse ritmo, vamos à faculdade a espera de receber conhecimentos e ao final temos somente gastos. Gastos com a passagem de ônibus, com o combustível e com as roupas que usamos. Chegando lá o professor conversa um pouco dali, enrola outro pouco daqui e nada de aula.
O pior de tudo é que ao fim da carga horária temos provas que avaliam nosso conhecimento adquirido nesse período. E eu ainda fico impressionada com professor que não deu uma aula se quer e ainda arruma conteúdo prá prova.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Querido diário
Aos 45 anos de idade Marina saiu de casa sem rumo certo. Ela queria apenas caminhar pelas ruas da cidade curtindo a sensação de liberdade que a recém separação do marido lhe causava.
Se deparou parada olhando a vitrine de uma livraria. Eram tantos livros. Veríssimo, Drummond, Machado de Assis, Nelson Rodrigues, todos reunidos em um só lugar. Resolveu entrar. Tudo era novidade para Marina e a cada livro que via despertava um interesse de saber que história continha.
Foi então que de longe ela avistou um livro de capa grossa, cor de rosa. Por um momento ela jurou que ele a chamava: _ Ei, você, venha até aqui, vamos nos conhecer! E com passos lentos e ansiosos ela caminhou até ele.
Os dois se olharam. Passaram longos dois minutos se encarando, até que Marina estendeu o braço e o tirou da prateleira. Era um diário. Um lindo diário cor de rosa. Aqui quem escreve a história sou eu, pensou ela.
Mas de repente Marina lembrou que já passara muito da adolescência, da fase de ter um diário para escrever seus sonhos e segredos. Eles então se abraçaram. Diário e mulher permaneceram assim por alguns minutos, cada um com seus pensamentos. Ela querendo enche-lo de histórias e ele apenas querendo ser seu confidente.
Saíram da livraria ainda abraçados. Certos de que dali prá frente teriam muitas histórias para contar. Marina então resolveu parar em um café. Sentou, pediu ao garçom que lhe trouxesse um capuccino gelado, abriu a bolsa, pegou uma caneta e começou a escrever:
“ Querido diário,
Hoje foi o dia em que nos conhecemos, foi amor a primeira vista. Embora eu não tenha mais idade para segredinhos escritos em papeis decorados, conto com você, para um dia mostrar a meus filhos, netos e bisnetos a mulher que eu fui, contar-lhes as experiências que vivi e as que ainda viverei.
Cinco meses atrás resolvi que uma separação em meu casamento seria muito mais digno para mim do que continuar vivendo uma relação desgastada e sem respeito. No começo todos me olharam atravessados, mas depois, o tempo foi passando e tudo melhorou. Hoje me considero uma mulher feliz, tenho um casal de filhos maravilhosos, um bom emprego e levo uma vida tranqüila.
Agora estamos aqui, nós dois, sentados em um café para nos conhecermos melhor. São cinco horas da tarde de um lindo sábado. E eu espero que esse seja o início de uma longa e sincera amizade.
Com amor,
Marina”
Se deparou parada olhando a vitrine de uma livraria. Eram tantos livros. Veríssimo, Drummond, Machado de Assis, Nelson Rodrigues, todos reunidos em um só lugar. Resolveu entrar. Tudo era novidade para Marina e a cada livro que via despertava um interesse de saber que história continha.
Foi então que de longe ela avistou um livro de capa grossa, cor de rosa. Por um momento ela jurou que ele a chamava: _ Ei, você, venha até aqui, vamos nos conhecer! E com passos lentos e ansiosos ela caminhou até ele.
Os dois se olharam. Passaram longos dois minutos se encarando, até que Marina estendeu o braço e o tirou da prateleira. Era um diário. Um lindo diário cor de rosa. Aqui quem escreve a história sou eu, pensou ela.
Mas de repente Marina lembrou que já passara muito da adolescência, da fase de ter um diário para escrever seus sonhos e segredos. Eles então se abraçaram. Diário e mulher permaneceram assim por alguns minutos, cada um com seus pensamentos. Ela querendo enche-lo de histórias e ele apenas querendo ser seu confidente.
Saíram da livraria ainda abraçados. Certos de que dali prá frente teriam muitas histórias para contar. Marina então resolveu parar em um café. Sentou, pediu ao garçom que lhe trouxesse um capuccino gelado, abriu a bolsa, pegou uma caneta e começou a escrever:
“ Querido diário,
Hoje foi o dia em que nos conhecemos, foi amor a primeira vista. Embora eu não tenha mais idade para segredinhos escritos em papeis decorados, conto com você, para um dia mostrar a meus filhos, netos e bisnetos a mulher que eu fui, contar-lhes as experiências que vivi e as que ainda viverei.
Cinco meses atrás resolvi que uma separação em meu casamento seria muito mais digno para mim do que continuar vivendo uma relação desgastada e sem respeito. No começo todos me olharam atravessados, mas depois, o tempo foi passando e tudo melhorou. Hoje me considero uma mulher feliz, tenho um casal de filhos maravilhosos, um bom emprego e levo uma vida tranqüila.
Agora estamos aqui, nós dois, sentados em um café para nos conhecermos melhor. São cinco horas da tarde de um lindo sábado. E eu espero que esse seja o início de uma longa e sincera amizade.
Com amor,
Marina”
* Por Jannice Dantas
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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