Hoje fui abrir meu e-mail e vi que havia um comentário sobre uma postagem no meu blog sobre o aniversário do meu avô. Quem fez o comentário covardemente se escondeu no anonimato e assinou com o apelido de Thata. Abaixo o comentário:
"Meu Deus quem que saber o aniversario do teu avô e meu q blog porcaria não tem nada com nada fala de alguma coisa que alguém queira saber meu....nada contra teu avô nem conheço Deus me livre fala mau de uma pessoa q nem conheço mas gostei mas fala de outra coisa não vi nada q me chamou atenção...bjokssss Thata.."
Minha opinião:
Thata seu apelido é muito fofo, no entanto não combina com a agressividade que vc transmite. 1) Bom, quanto ao aniversário do meu avô é necessário explicar (exclusivamente para vc) que ele é uma pessoa muito importante na minha vida, não somente pelos laços de sangue que nos une (e garanto que se vc tivesse amor a sua família saberia o que isso significa), mas também pelo exemplo de ser humano que ele é; 2) Quem passa por aqui vem por que quer, se não gostar tem toda a liberdade para não voltar mais, por isso, se vc não gostou, pode sumir que prometo não ficar triste nem entrar em depressão. No entanto Thata, talvez vc não saiba, mas, os interesses das pessoas são diferentes, enquanto uns gostam de vinho outros apreciam cerveja, enquanto tem quem goste de carne há quem só coma peixe, portanto realmente meu blog pode não ter nenhuma coisa interessante para você e isso não me preocupa; 3) Talvez Thata, você não tenha gostado do meu blog pq aqui existem virgulas, pontos e acentos, coisa que vc parece não saber como usar, aliás, para sua informação quando falamos mal de uma pessoa, falamos com ‘L’ pq é sinônimo de bem e não com ‘U’ como vc escreve. Existem outros erros gramaticais grosseiros que não vou ficar aqui corrigindo para vc, pq sua professora de português é outra, no entanto, tenho certeza que meus poucos leitores, inteligentes que são, saberão identificá-los perfeitamente no seu texto, por fim, existem muito mais sinais de pontuação do que somente os três pontos que vc usa, então, da próxima vez que vc entrar num blog só p agredir o blogueiro, agrida cumprindo as regras gramaticais.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Mais vale um bêbado inteligente do que um alcoolatra anônimo
Dizem que aconteceu em Minas Gerais , em Ubá, cidade onde nasceu o genial Compositor Ary Barroso.
Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de laranjas.
Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.
Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
'Tudo bom, Cabeçudo'?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele.
Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.
A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.
Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.
Depois de apelarem para advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de 'Zé Caneado', advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre.
Pois não é que o 'Zé Caneado' aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!
Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
- A defesa está tentando ridicularizar esta corte!
O juiz:
- Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos...
Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não aguentou:
- Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
-Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar...
Vejam que: se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão...., pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!
Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.
Mais vale um 'Bêbado Inteligente' do que um 'Alcoólatra Anônimo!
Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de laranjas.
Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente.
Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
'Tudo bom, Cabeçudo'?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele.
Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hora.
A família da vítima era rica; a do Cabeçudo, pobre.
Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o crime tinha muitas testemunhas.
Depois de apelarem para advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de 'Zé Caneado', advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre.
Pois não é que o 'Zé Caneado' aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca!
Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
- A defesa está tentando ridicularizar esta corte!
O juiz:
- Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos...
Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
- Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não aguentou:
- Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
-Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar...
Vejam que: se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão...., pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!
Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.
Mais vale um 'Bêbado Inteligente' do que um 'Alcoólatra Anônimo!
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